Título: | Avaliação entre a relação da sensibilidade de pressão, mobilidade cervical e ativação autonômica em indivíduos com e sem dor cervical |
Autor(es): | Santos, Daniele de Freitas Cordeiro Martins, Taís Ferreira |
Orientador(es): | Martins, Wagner Rodrigues |
Coorientador(es): | Teixeira, Fellipe Amatuzzi |
Assunto: | Coluna cervical - ferimentos e lesões Dor crônica Batimento cardíaco Dor cervical Cervicalgia |
Data de apresentação: | 2017 |
Data de publicação: | 4-Jun-2020 |
Referência: | SANTOS, Daniele de Freitas Cordeiro; MARTINS, Taís Ferreira. Avaliação entre a relação da sensibilidade de pressão, mobilidade cervical e ativação autonômica em indivíduos com e sem dor cervical. 2017. 45 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Fisioterapia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. |
Resumo: | Objetivos: Avaliar se existe relação entre a sensibilidade à pressão dos processos espinhosos,
da mobilidade cervical e da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em indivíduos
saudáveis e comparar com indivíduos que apresentam dor cervical.
Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico. A amostra (n=64) foi dividida em 34 do
grupo sem dor cervical (SDC, n=34) e grupo com dor cervical (CDC, n=30). Foi feita uma
análise da algometria das vértebras cervicais, VFC e fleximetria dos movimentos cervicais.
Foi feita uma análise entre grupos por meio do teste T de student para amostras não pareadas.
Para as análises foi utilizado o software Graphpad Prism 7.0.
Resultados: A amostra foi constituída predominantemente de indivíduos do sexo feminino
(64%), destes, o grupo CDC apresentou menor amplitude de movimento e maior sensibilidade
à pressão. A correlação entre a flexibilidade cervical e a VFC, demonstra uma maior
significância estatística (p<0,05), para o movimento de inclinação lateral direitaa (ILD) no
grupo SDC, durante a variável da raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre
intervalos RR (rMSSD). Enquanto na correlação entre a algometria e a VFC foi observada
correlação negativa entre intervalos entre os batimentos cardíacos consecutivos (RR), e no
grupo CDC foi identificada uma correlação positiva na variável RR e Heart Rate( HR)
demonstrando maior ativação simpática neste grupo.
Conclusão: Indivíduos com dor crônica cervical apresentam um aumento da sensibilidade ao
estímulo de pressão e uma redução da mobilidade apresentando ainda uma maior ativação
autonômica simpática, que é um preditor de disfunções cardiovasculares.
Palavras-chave: cervicalgia crônica, algometria, amplitude de movimento, variabilidade da
frequência cardíaca e ativação parassimpática. |
Abstract: | Objectives: To evaluate whether there is a relationship between sensitivity to pressure of
spinous processes, cervical mobility and heart rate variability (HRV) in healthy individuals
and to compare with individuals with cervical pain.
Methods: This is an analytical cross-sectional study. The sample (n = 64) was divided into 34
of the group without cervical pain (SDC, n = 34) and the group with cervical pain (CDC, n =
30). An analysis of the algometry of the cervical vertebrae, HRV and fleximetry of cervical
movements was made. An analysis between groups was made through the student T test for
non-paired samples. Graphpad Prism 7.0 software was used for the analyzes.
Results: The sample consisted predominantly of females (64%). Of these, the CDC group had
lower range of motion and greater sensitivity to pressure. The correlation between cervical
flexibility and HRV shows a higher statistical significance (p <0.05) for the movement of
right lateral inclination (ILD) in the SDC group during square root variable of the mean
square of the differences between RR intervals (rMSSD). While in the correlation between
algometry and HRV, a negative correlation was observed between interval consecutive
heartbeats (RR intervals), and in the CDC group a positive correlation was identified in the
variable RR and Heart Rate (HR), demonstrating greater sympathetic activation in this group.
Conclusion: Individuals with chronic cervical pain present an increased sensitivity to pressure
stimulus and a reduction in mobility, with a greater autonomic sympathetic activation, which
is a predictor of cardiovascular dysfunction. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)— Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Curso de Fisioterapia, 2017. |
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