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Título: Biochar de lodo de esgoto como fonte de fósforo para o milho
Autor(es): Campos, Giovanna Fonseca Barros
Orientador(es): Figueiredo, Cícero Célio de
Assunto: Adubos e fertilizantes
Lodo residual como fertilizante
Milho - cultivo
Data de apresentação: Jul-2019
Data de publicação: 1-Jun-2020
Referência: CAMPOS, Giovanna Fonseca Barros. Biochar de lodo de esgoto como fonte de fósforo para o milho. 2019. 37 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: O lodo de esgoto (LE) é um produto gerado no tratamento de efluentes domésticos e industriais. Encontrar destino adequado para o LE é um desafio mundial. Portanto, o tratamento por pirólise é uma alternativa para tornar viável o uso desse resíduo na agricultura. Entre outras características, o BC de LE apresenta significativa concentração de fósforo (P) que pode substituir fontes minerais solúveis desse nutriente. Para isso, estudos são necessários para compreender como o biochar de LE contribuem nas diversas frações de P ao solo e em sua relação com a produtividade das culturas. Por conseguinte, o objetivo deste trabalho foi avaliar o biochar de LE como fonte de P para o milho. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Estação Experimental de Biologia da Universidade de Brasília - DF, em Latossolo Vermelho, com delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro repetições e composto por 6 tratamentos: T1 – Controle (NK); T2 – 50 kg ha⁻¹ P₂O₅ + NK; T3 – 100 kg ha⁻¹ P₂O₅ + NK; T4 – 150 kg ha⁻¹ P₂O₅ + NK; T5 – 200 kg ha⁻¹ P₂O₅ + NK; T6 – 250 kg ha⁻¹ P₂O₅ + NK. O biochar aplicado em doses crescentes de P₂O₅, foi produzido a 500 °C com tempo de residência de 5 horas. A quantidade de N (como ureia) e K (como cloreto de potássio) aplicada foi corrigida com base nos teores presentes nos biochars. Setenta dias após a semeadura do milho, foram coletadas as plantas para avaliação de massa fresca e massa seca, da parte aérea (MSPA) e raiz (MSR). Os solos dos diferentes tratamentos foram coletados, secos ao ar e passados em peneira de 2 mm (TFSA), para determinação das frações de fósforo total (Pt), orgânico (Po) e inorgânico (Pi). Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Fisher (LSD) a 5% de significância (p<0,05). De modo geral, as doses de P₂O₅ oriundas do BC de LE mostraram-se eficientes para suprir a demanda nutricional das plantas de milho. As massas secas da parte aérea e de raízes de milho aumentaram com a elevação da dose de P₂O₅ oriunda do BC de LE até o máximo de 120 e 100 kg ha⁻¹ de P₂O₅, respectivamente. A dose correspondente a 200 kg ha⁻¹ de P₂O₅ elevou os teores de P total e inorgânico no solo. Entretanto, os teores de P orgânico não foram alterados com a aplicação de biochar de LE.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Curso de Agronomia, 2019.
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