Título: | Determinação de FPS por método in vitro : absorbância x reflectância |
Autor(es): | Ribeiro, Caroline Matos |
Orientador(es): | Bazzo, Yris Maria Fonseca |
Coorientador(es): | Martins, Diegue Henrique Nascimento |
Assunto: | Fator de proteção solar (FPS) Filtros solares Radiação solar |
Data de apresentação: | 30-Nov-2018 |
Data de publicação: | 15-Mai-2020 |
Referência: | RIBEIRO, Caroline Matos. Determinação de FPS por método in vitro: absorbância x reflectância. 2018. 52 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. |
Resumo: | Protetores solares são produtos cosméticos de suma importância e previnem uma série de danos que podem ser causados na pele das pessoas. FPS é o fator de proteção solar que indica o quanto a formulação fotoprotetora é capaz de proteger um indivíduo da radiação ultravioleta e normalmente é determinado a partir de testes realizados in vivo em seres humanos, a partir da obtenção da dose eritematosa mínima. A fim de obter uma rapidez maior na realização dos testes, menor custo e menor demanda de profissionais, além de redução dos riscos de queimadura nos voluntários humanos submetidos aos testes in vivo, surge a necessidade da utilização de métodos in vitro como forma de primeira análise de FPS. Assim, foram testadas e comparadas as metodologias in vitro de Mansur (1986) e COLIPA (2011) para determinação do FPS de formulações comercializadas no Distrito Federal. Foram testadas 5 formulações pelo método de Mansur e 3 pelo método COLIPA. Os resultados pelo método de Mansur foram invalidados pelo teste com o padrão homosalato 8%, que se encontrou abaixo do preconizado pelo FDA. A metodologia Mansur apresentou dificuldades de solubilização da amostra e FPS consideravelmente abaixo do rotulado com a aplicação de dois métodos de solubilidade distintos e com a utilização de solventes diferentes. Os resultados de FPS para as amostras usando essa metodologia foram de 4,54; 6,31 e 6,32 para três amostras de protetores com FPS rotulado de 30, utilizando o método de solubilidade I; 6,46 e 6,34 para protetores com FPS rotulado de 30, utilizando o método de solubilidade II com o solvente etanol; 6,55; 6,99; 6,67 e 6,90 para quatro amostras de protetores com FPS rotulado de 30 e 11,54 para o protetor com FPS rotulado 50, utilizando o método de solubilidade II com o solvente isopropanol. O método COLIPA se mostrou mais eficiente nos testes, apesar de ter apresentado resultados abaixo do fator de proteção que constava na embalagem (14,92 para o protetor com FPS rotulado 30 e 31,80 para o de FPS rotulado 50). Apresentou também um FPS de 39,64 para uma formulação de FPS 30 rotulado. A metodologia de COLIPA se mostrou melhor do que a metodologia de Mansur para ser utilizada em testes in vitro de determinação do FPS, porém são necessários mais estudos para que possa haver mais confiabilidade nesse teste e para que se obtenha resultados ainda mais próximos do real. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia, 2018. |
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Aparece na Coleção: | Farmácia - Campus Darcy Ribeiro
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