Título: | Para além dos lugares da impossibilidade : um estudo sobre a atuação de professores do sexo masculino no ensino de história das mulheres |
Autor(es): | Silva, Jeferson Guedes da |
Orientador(es): | Pinto, Ana Flávia Magalhães |
Assunto: | História - estudo e ensino Professores de história Gênero - desigualdade Masculinidade Mulheres - história |
Data de apresentação: | 9-Jul-2019 |
Data de publicação: | 27-Abr-2020 |
Referência: | SILVA, Jeferson Guedes da. Para além dos lugares da impossibilidade: um estudo sobre a atuação de professores do sexo masculino no ensino de história das mulheres. 2019. 30 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. |
Resumo: | A realidade educacional – nos convoca à desconstrução da visão colonial e misógina. Na busca por saber como essas questões são trabalhadas em sala de aula, qual o nível de sensibilidade dos professores e a frequência com que essas discussões são levantadas, foi desenvolvida uma pesquisa pautada na escuta de três docentes do sexo masculino, de diferentes localidades do Distrito Federal, orientação sexual, cor/raça e perspectivas político-pedagógicas. As entrevistas expõem como a manutenção de preconceitos e discriminações compromete o ensino de História, pois silencia/apaga determinados sujeitos e trajetórias tidos como não hegemônicos. Também reforça o quanto precisamos investir nos estudos de gênero para desnaturalizar a desinformação, que tem contribuído para a manutenção de estereótipos. Romper com os padrões não é tarefa fácil e nem exclusiva das mulheres ou dos “sujeitos desviantes”. Semelhantemente, as declarações dos professores evidenciaram o quanto que falar de gênero ainda é algo complicado no ambiente escolar, tanto para quem rejeita essa agenda quanto para quem tem interesse de fazer. Porém, se os professores desejam viver em um mundo sem as marcas de assimetrias, de hierarquias e violências precisam pluralizar os sujeitos das narrativas. |
Abstract: | The educational reality - calls us to deconstruct the colonial and misogynist view. In the search to know how these questions are worked in the classroom, the level of sensitivity of teachers and the frequency with which these discussions are raised, a research was developed based on the listening of three male teachers, from different locations in the District Federal, sexual orientation, color / race, and political-pedagogical perspectives. The interviews expose how the maintenance of prejudices and discriminations compromises the teaching of History, since it silences / erases certain subjects and trajectories considered as non-hegemonic. It also reinforces how much we need to invest in gender studies to denature disinformation, which has contributed to the maintenance of stereotypes. Breaking up with standards is neither an easy task nor exclusive to women or "deviant subjects." Similarly, the statements of teachers showed how much talk about gender is still complicated in the school environment, both for those who reject this agenda and those who have an interest to do. However, if teachers wish to live in a world without the marks of asymmetries, hierarchies and violence, they need to pluralize the subjects of the narratives. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2019. |
Aparece na Coleção: | História
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