Título: | Análise da mobilidade toracoabdominal por meio da pletismografia optoeletrônica durante testes pressão inspiratória máxima em indivíduos saudáveis do sexo masculino |
Autor(es): | Oliveira, Priscila Santana de |
Orientador(es): | Cipriano, Graziella França Bernardelli |
Coorientador(es): | Rondinel, Tatiana Zacarias |
Assunto: | Músculos respiratórios Respiração - medição |
Data de apresentação: | 30-Out-2018 |
Data de publicação: | 21-Abr-2020 |
Referência: | OLIVEIRA, Priscila Santana de. Análise da mobilidade toracoabdominal por meio da pletismografia optoeletrônica durante testes pressão inspiratória máxima em indivíduos saudáveis do sexo masculino. 2018. 40 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Fisioterapia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Para uma respiração eficiente, faz-se necessário a coordenação entre os músculos da caixa torácica, sendo esses responsáveis pela alteração volumétrica avaliada pela pletismografia optoeletrônica (POE). Dessa forma, o objetivo é identificar o perfil de mobilidade toracoabdominal durante teste de força muscular respiratória (FMR) em indivíduos saudáveis. METODOLOGIA: 12 indivíduos hígidos do sexo masculino, submetidos a análise da mobilidade toracoabdominal pela POE, utilizando o sistema de análise Qualysis. Foram obtidos os dados de volume corrente (VC) total e compartimental, dividido em tórax superior (TS), tórax inferior (TI), abdômen superior (AS) e abdômen inferior (AI). A FMR foi realizada durante a POE, analisadas as medidas da pressão inspiratória máxima (PImáx) e pressão inspiratória máxima (PEmáx) por meio da manovacuometria e pressão inspiratória dinâmica (S-Index). RESULTADOS: O VC dos testes de FMR foi maior quando comparados à respiração basal (0.56±0.14L) (p<0.005). Além disso, o VC no S-Index (3.1±0.6L) foi maior que o VC PImáx (2.1±0.7L) e PEmáx (1.7±0.7L) (p<0.005). O VC compartimental foi maior nos testes de FMR quando comparados a respiração basal (p<0.005), com exceção da PEmáx no AI. Nos compartimentos de TS, TI e AS, o VC no S-Index obteve valor maior que VC na PImáx e VC na PEmáx (p<0.05). O VC do AS obteve maior contribuição em relação aos outros compartimentos para o VC S-Index (1.14±0.2L) e VC PImáx (0.77±0.2L) (p<0.005), com diferença entre eles (p=0.001). Há correlação moderada positiva entre o S-Index e o VC total (r=0.7, p=0.027) e entre o S-Index e o volume inspiratório final (VIF) (r=0.76, p=0,007). CONCLUSÃO: Com este estudo podemos observar a existência de um padrão de movimento toracoabdominal, com predomínio de abdômen superior, durantes os testes de FMR, onde o S-Index obteve maior VC quando comparado aos outros testes. |
Abstract: | INTRODUCTION: For an efficient breathing, it is necessary to coordinate the muscles of the chest cavity, being these responsible for the volumetric alteration evaluated by optoelectronic plethysmography (EOP). Thus, the objective is to identify the thoracoabdominal mobility profile during respiratory muscle strength test (FMR) in healthy individuals. METHODS: 12 male healthy subjects, submitted to analysis of thoracoabdominal mobility by POE, using the Qualysis analysis system. Data were obtained on total and compartmental tidal volume (VC), divided into upper thorax (TS), lower thorax (TI), upper abdomen (AS) and lower abdomen (AI). The FMR was performed during SOP, and the maximum inspiratory pressure (MIP) and maximal inspiratory pressure (MEP) were measured by means of manovacuometry and dynamic inspiratory pressure (S-Index). RESULTS: The CV of the FMR tests was higher when compared to basal respiration (0.56 ± 0.14L) (p <0.005). In addition, the VC in the SIndex (3.1 ± 0.6L) was higher than the VC PImax (2.1 ± 0.7L) and MEP (1.7 ± 0.7L) (p <0.005). The compartmental VC was higher in the FMR tests when compared to baseline respiration (p <0.005), with the exception of the MEP in the AI. In the TS, TI and AS compartments, the VC in the S-Index obtained a value greater than VC in MIP and VC in MEP (p <0.05). The VC of AS had a greater contribution than the other compartments for the VC S-Index (1.14 ± 0.2L) and VC MIP (0.77 ± 0.2L) (p <0.005), with a difference between them (p = 0.001). There was a moderate positive correlation between the S-Index and the total VC (r = 0.7, p = 0.027) and between the S-Index and the final inspiratory volume (VF) (r = 0.76, p = 0.007). CONCLUSION: With this study we can observe the existence of a thoracoabdominal movement pattern, with a predominance of upper abdomen, during the FMR tests, where the S-Index obtained higher VC when compared to the other tests. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, 2018. |
Aparece na Coleção: | Fisioterapia
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