Resumo: | Introdução: A SEPSE e choque séptico são as principais causas de internação em unidades de terapia intensiva (UTI) em todo o mundo e são relacionadas a elevadas taxas mortalidade. Conhecer informações sobre as características sociodemográficas e epidemiológicas dos pacientes internados em uma UTI pode auxiliar na definição de estratégias que visem melhorar o atendimento aos pacientes. Objetivo: Identificar o perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes, com diagnóstico de SEPSE/choque séptico, em uma UTI adulto de um Hospital Universitário do Distrito Federal. Método: Trata-se de um estudo de caráter descritivo, retrospectivo e transversal, com análise quantitativa por meio de análise de dados secundários extraídos de prontuários de pacientes com diagnóstico de SEPSE/choque séptico internados na UTI no ano de 2015. Resultados: Dentre os pacientes internados na UTI, 27,5% tiveram diagnóstico de SEPSE/choque séptico. A maioria era do sexo masculino (75,5%), solteiro e com idade maior ou igual a 60 anos (56,6%). As internações foram provenientes do centro-cirúrgico, com internações de até 10 dias (35,9%). Na maior parte dos casos, havia história de infecção em foco pulmonar (32,1%), necessidade de procedimentos invasivos como ventilação mecânica (83,0%), cateterismo vesical (94,3%) e cateter venoso central (94,3%) e 45,3% evoluíram para óbito. Conclusão: Esforços devem ser direcionados para melhorar o conhecimento do perfil sociodemográfico e de saúde dos pacientes internados na UTI, assim, é possível estabelecer estratégias para melhorar a qualidade do cuidado prestado considerando as especificidades da população atendida. |