Simulação in situ no ganho de autoconfiança de profissionais de enfermagem no cenário de assistência ao paciente crítico

Abstract

Introdução: A autoconfiança do profissional é um fator que influencia a tomada assertiva de decisão e consequentemente na segurança do paciente, sendo assim, sua avaliação é fundamental no cenário do paciente crítico. Objetivo: Avaliar o nível de autoconfiança da equipe de enfermagem em situação de parada cardiopulmonar (PCP) na unidade de terapia intensiva (UTI) e pronto-socorro (PS). Método: Trata-se de um estudo quase experimental desenvolvido na UTI e PS de um hospital público. A amostra do grupo experimental (UTI) foi composta de cinco enfermeiros e 13 técnicos de enfermagem e do grupo controle (PS) de cinco enfermeiros e 14 técnicos de enfermagem. A coleta de dados ocorreu a partir da aplicação da escala self-confidence pré e pós vivência simulada de PCP no grupo experimental e para o grupo controle substituiu-se a vivência simulada por aula dialogada. Foi realizada análise descritiva e inferencial dos dados. Considerou-se significativo os resultados com p≤0,05. Resultados: Dos 37 profissionais 70,3% era do sexo feminino, 40,5% possuía curso de graduação. O grupo experimental melhorou significativamente o nível de autoconfiança ao longo do estudo (p=0,04) após vivência em cenário simulado. Os técnicos de enfermagem em ambos os grupos iniciaram a fase présimulação mais autoconfiantes que os enfermeiros, mas ao longo do estudo, póssimulação o nível de percepção do enfermeiro em relação à autoconfiança aumentou. Conclusão: A percepção sobre autoconfiança aumentou nos profissionais do grupo experimental, confirmando a influência da estratégia de simulação in situ como ferramenta de aquisição de autoconfiança tanto temporária quanto a longo prazo.