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dc.contributor.advisorSodré, Fernando Fabriz-
dc.contributor.authorSantos, Viviane Portela dos-
dc.identifier.citationSANTOS, Viviane Portela dos. Avaliação de risco ambiental relacionado à ocorrência de fármacos e produtos de higiene pessoal em águas superficiais brasileiras. 2017. 63 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Ambientais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Instituto de Ciências Biológicas, Instituto de Química, Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia - Departamento de Economia, Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2017.pt_BR
dc.description.abstractProdutos de origem farmacêutica em águas superficiais, subterrânea e de consumo direto, tem sido, ao longo das últimas décadas, uma das principais preocupações da comunidade científica. Estudos apontam que o aumento da expectativa de vida, em países desenvolvidos e em desenvolvimento, tem levado ao crescimento da demanda por essas substâncias e sua consequente liberação para o meio ambiente. As estações de tratamento de esgoto (ETE) são apontadas como a principal via de contaminação desses corpos aquáticos. Portanto, o objetivo desse estudo é avaliar a ocorrência de risco a biota de 26 compostos farmacêuticos pertencentes a 8 classes terapêuticas distintas. Dentre esses compostos estão; os antibióticos (amoxilina, azitromicina, cefalexina, ciprofloxacina, eritromicina, norfloxacina, sulfametoxazol, oxitetraciclina, tetraciclina e trimetoprim), anti-inflamatórios (ácido acetilsalicílico - AAS, diclofenaco, ibuprofeno, naproxeno e paracetamol), anti-depressivo (carbamazepina), anti-helmíntico (mebendazol), ansiolítico (diazepam), betabloqueadores (atenolol, metoprolol, propranolol e losartana) est imulante (cafeína), e produto de higiene pessoal - PHP (triclosan, galaxolide e tonalide). Essa avaliação de risco é feita por meio da relação entre os valores de MEC (do inglês Measured Environmental Concentration), e PNEC (do inglês, Predicted No Effect Concentration). Os valores de MEC são referentes às concentrações que foram medidas. Todos os valores de MEC aqui utilizados foram reportados de estudos em que houve quantificação desses compostos em águas superficiais brasileiras. Quanto aos valores de PNEC, foram obtidos em referências internacionais. Quando não foram encontrados valores de PNEC já devidamente calculados, esse estudo calculou por meio dos dados já existentes nessa literatura. Os resultados da razão MEC/PNEC podem ser: menor que 0,1, entre 0,1 e 1,0 e maior do que 1,0, classificados respectivamente como; ausência de risco, possível risco e ocorrência de risco aos organismos aquáticos. Nesse estudo os antibióticos e os PHP são os que mais apresentaram risco à biota com 55% e 60,5%, respectivamente. Os anti-inflamatórios apresentaram 41,9% de possível risco. Esses resultados estão longe de representar a vasta extensão do território brasileiro, mas apontam para a necessidade de nossa legislação criar ferramentas que vão além de estabelecer limites quanto a análises físico e química, tais como demanda bioquímica de oxigênio (DBO), demanda química de oxigênio (DQO), concentrações de metais e fração de sólidos orgânicos e inorgânicos, para fins de assegurar os ecossistemas aquáticos.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordFarmacologiapt_BR
dc.subject.keywordRisco ambientalpt_BR
dc.subject.keywordMedicamentospt_BR
dc.subject.keywordÁgua - análisept_BR
dc.subject.keywordÁguas superficiaispt_BR
dc.titleAvaliação de risco ambiental relacionado à ocorrência de fármacos e produtos de higiene pessoal em águas superficiais brasileiraspt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2020-01-13T15:07:25Z-
dc.date.available2020-01-13T15:07:25Z-
dc.date.submitted2017-07-05-
dc.identifier.urihttp://bdm.unb.br/handle/10483/22896-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.description.abstract1Products of pharmaceutical origin in surface water, groundwater and direct consumption have been, over the last decades, one of the main concerns of the scientific community. Studies indicate that the increase in life expectancy in developed and developing countries has led to an increase in the demand for these substances and their consequent release to the environment. The sewage treatment plants (ETS) are indicated as the main route of contamination of these aquatic bodies. Therefore, the objective of this study is to evaluate the occurrence of biota risk of 26 pharmaceutical compounds belonging to 8 different therapeutic classes. Among these compounds are; (Amoxicillin, azithromycin, cephalexin, ciprofloxacin, erythromycin, norfloxacin, sulfamethoxazole, oxytetracycline, tetracycline and trimethoprim), anti-inflammatories (acetylsalicylic acid - diclofenac, ibuprofen, naproxen and paracetamol), antidepressant (carbamazepine), anti (Beta-blockers) (atenolol, metoprolol, propranolol and losartan) are immunosuppressants (caffeine), and personal hygiene products - PHP (triclosan, galaxolide and tonalide). This risk assessment is based on the relationship between MEC (Measured Environmental Concentration), and PNEC (Predicted No Effect Concentration) values. The ECM values refer to the concentrations that were measured. All MEC values used here were reported from studies in which these compounds were quantified in Brazilian surface waters. Regarding the PNEC values, they were obtained in international references. When no PNEC values were already calculated, this study calculated using the data already available in this literature. The results of the MEC / PNEC ratio can be: less than 0.1, between 0.1 and 1.0 and greater than 1.0, respectively classified as; Absence of risk, possible risk and occurrence of risk to aquatic organisms. In this study antibiotics and PHP were the ones that presented the highest risk to biota with 55% and 60.5%, respectively. The anti-inflammatories presented a 41.9% risk. These results are far from representing the vast extent of Brazilian territory, but point to the need for our legislation to create tools that go beyond setting limits for physical and chemical analysis, such as biochemical oxygen demand (BOD), chemical oxygen demand (COD), metal concentrations and fraction of organic and inorganic solids, to ensure aquatic ecosystems.pt_BR
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