Resumo: | Atualmente o Diabetes Mellitus tem mostrado dados alarmantes. De acordo com a International Diabetes Federation (2014), aproximadamente 8,3% da população mundial possui diabetes (387 milhões de pessoas). No Brasil, a prevalência é de 8,68% da população. O esquema terapêutico para o tratamento do diabetes é a intervenção medicamentosa, dietética e a atividade física (SBD, 2013-2014). A prática de atividade física individualizada e regular, associada a uma alteração na alimentação, são fundamentais no controle glicêmico (CARDOSO et al, 2007). Logo, o exercício físico deve fazer parte do tratamento do diabetes (MORO et al, 2012). Um dos efeitos que podem ser obtidos, a homeostase da glicose decorrente do aumento da sensibilidade dos receptores celulares à insulina, acontece com o treinamento de força (GUTTIERRES e MARTINS, 2008). Devido a isso, o objetivo desse estudo foi verificar o efeito agudo do exercício resistido sobre a glicemia de pessoas portadores de diabetes tipo 1 e tipo 2. Foram 35 indivíduos diabéticos, sem experiência com exercício resistido intenso. As sessões de exercício foram compostas por um alongamento inicial, pela musculação (exercícios para membros inferiores, superiores e CORE) e um alongamento final. Para análise estatística do estudo foi utilizado os testes T de Student e F de Snedecor, ambos com nível de significância de 5%. Os resultados verificaram uma variação de -29 mg/dL na glicemia média do grupo e contatou também que o grupo ficou mais homogêneo em relação à valores de referência, quanto à questões de valores de glicemia. Foi concluído que o protocolo de exercício resistido foi capaz de produzir efeitos agudos significativos na glicemia, quanto à variação e homogeneidade. |