Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/22613
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2018_MichellyAlvesTeixeira_tcc.pdf576,89 kBAdobe PDFver/abrir
Título: O conflito das relações e a formação do sujeito político em Jacques Rancière
Autor(es): Teixeira, Michelly Alves
Orientador(es): Tedeia, Gilberto
Assunto: Filosofia política
Representação política
Arte e política
Data de apresentação: 2018
Data de publicação: 14-Out-2019
Referência: TEIXEIRA, Michelly Alves. O conflito das relações e a formação do sujeito político em Jacques Rancière. 2018. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Filosofia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: Mediante as obras de Jacques Rancière, demarcaremos um fio condutor que leva do filosófico ao político, e mostraremos as passagens propostas pelo autor que levam da arte à formação política do povo. Para isso, a pesquisa começa retomando suas teses tanto no O Desentendimento, quanto em obras subsequentes, para apresentar a existência de uma crise na formação que faz com que nos percamos na hierarquização das classes sociais, uma vez que, para o autor, é somente através da formação política que o povo estará apto a (1) pensar uma partilha dos espaços e do tempo, (2) criticar o embrutecimento no trato de questões e (3) alcançar a elite esclarecida, presente também nos âmbitos políticos e educacionais. Tal dano na formação intelectual das massas origina a submissão do povo quando há uma divisão que separa, por um lado, o povo capaz de manter um logos, mas sem total direito à voz, e, por outro, os sem logos, mas com direito à voz, e, por isso mesmo, na condição de representantes. Nesses termos, a arte aparece como necessária para a formação crítica das massas, e, para que seja instituída é preciso mostrar as massas a sua capacidade de conhecimento, sendo esta capacidade, resultante no alcance da liberdade e igualdade.
Résumé: Avec les oeuvres de Jacques Rancière comme subject, nous établirons un fil conducteur allant du philosophique au politique, et montrerons les passages proposés par l'auteur qui empruntent à l'art la formation politique du peuple. La recherche commence par reprendre ses thèses à la fois dans La Mésentente et dans les travaux ultérieurs, pour présenter l’existence d’une crise de la formation qui nous fait perdre dans la hiérarchie des classes sociales, puisqu’il s’agit de penser la formation politique, la vie pour le peuple (1) réfléchir à un partage des espaces et du temps, (2) critiquer la brutalisation dans le traitement des problèmes et (3) atteindre l’élite éclairée, présente également dans les sphères politique et éducative. Ce dommage dans la formation intellectuelle des masses provoque la soumission du peuple quand il y a une division qui sépare, d’une part, les personnes capables de conserver un logos, mais sans droit de parole, et, de l’autre, les sans-logos avec droit de parole et, par consequence, d’être représentants. En ces termes, l'art apparaît comme étant nécessaire à la formation critique des masses et, pour être institué, il est nécessaire de montrer aux masses leur capacité de connaissance et cette capacité permettant d'atteindre la liberté et l'égalité.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2018.
Aparece na Coleção:Filosofia - Graduação



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons