Referência: | SOUZA, Rosilene Assunção Carvalho de. A inclusão de alunos com deficiência intelectual em uma escola pública de Santana do Paraíso-MG. 2011. 48 f. Monografia (Especialização em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar)—Universidade de Brasília, Universidade Aberta do Brasil, Brasília, 2011. |
Resumo: | Na última década percebemos que as organizações não-governamentais e governamentais vem estudando e discutindo sobre a inclusão na rede regular de ensino, nos seus aspectos legais e práticos. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) 1990, através da Resolução nº 45/91 de 14 de dezembro de 1990, destaca o termo “uma sociedade para todos”, ou melhor, uma sociedade com direitos iguais a todos os cidadãos. A inclusão ganhou forças através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9394/96 e com a Convenção da Guatemala, de 2001, que proíbe qualquer tipo de exclusão ou restrição baseada na deficiência das pessoas. Portanto, mantê-las fora da rede regular de ensino é uma forma de exclusão. O presente trabalho pretendeu estudar a inclusão de deficientes intelectuais em uma escola pública, que atende alunos no Ensino Fundamental (1º ao 5° Ano), no Município de Santana do Paraíso – MG, e ainda, como ocorre este processo, a prática de ensino, o currículo escolar e o plano pedagógico educacional na visão da Gestora, Pedagoga e Professoras. O trabalho fundamenta-se em autores como: Martins (2002), Vieira e Pereira (2003), Ferreira (1994), Soares (1998), Carvalho (2006), Hinde (1979), Vygotsky (2003), Aranha e Laranjeira (1995), Murphy (1988), entre outros. Esta pesquisa foi realizada dentro dos parâmetros metodológicos da pesquisa qualitativa, tendo como instrumento um questionário individual, respondido pelo Gestor, Pedagogo e duas Professoras do 1º e 2° Ano do Ensino Fundamental, que atendem alunos com deficiência intelectual. Como resultado percebe-se, através das respostas das pesquisadas, uma dificuldade no processo de inclusão, por não possuir aspectos físicos que contribuem para a inclusão; os aspectos pedagógicos são insuficientes para o atendimento aos alunos; não é oferecido pela instituição cursos de capacitação para os professores; no currículo da escola não cita expressamente a forma de como trabalhar o intelecto e o potencial da criança com deficiência; e quanto ao plano pedagógico educacional individual para o atendimento a estes alunos as metas: a curto prazo - o atendimento do aluno na sala de aula e intervenção pedagógica; a médio prazo - entrevistas (anamnese) e, a longo prazo - encaminhar o aluno para atendimento especializado; e a ineficiência de recursos metodológicos. Apesar da instituição de ensino ser inclusiva não há profissionais especializados para trabalhar em parceria com os professores, pedagogos e demais profissionais da área com foco no processo ensino-aprendizagem. |
Informações adicionais: | Monografia (especialização)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2011. Curso de Especialização a Distância em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar. |