Título: | Efeitos de um programa de reabilitação cardíaca na força de pacientes com insuficiência cardíaca : um estudo piloto |
Outros títulos: | Effects of a cardiac rehabilitation program on the palmar grip strength of patients with heart failure : a pilot study |
Autor(es): | Baldoino, Amanda Rafaely |
Orientador(es): | Cipriano Júnior, Gerson |
Coorientador(es): | Silva, Natália Turri da |
Assunto: | Dinamômetro Força muscular |
Data de apresentação: | 3-Dez-2018 |
Data de publicação: | 6-Set-2019 |
Referência: | BALDOINO, Amanda Rafaely. Efeitos de um programa de reabilitação cardíaca na força de pacientes com insuficiência cardíaca: um estudo piloto. 2018. 39 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Fisioterapia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. |
Resumo: | Introdução: A Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) gera alterações
cardiovasculares e periféricas na musculatura esquelética resultando em fraqueza
muscular, importante limitador funcional. A Reabilitação Cardíaca (RC) é indicada para
reversão este quadro podendo aumentar força muscular. Avaliações de força muscular
periférica e preensão palmar são importante parâmetro evolutivo após RC, porém ainda
faltam estudos na temática em diferentes modalidades de RC. Objetivo: Estudo piloto
para investigar o efeito de programas de RC, resistido em circuito (TRC) e aeróbio de
alta intensidade (HIIT) na força de preensão palmar e periférica de pacientes com ICC.
Metodologia: Trata-se de um estudo piloto, de ensaio clínico randomizado, composto
por 3 grupos: treinamento aeróbio de alta intensidade, treinamento resistido em circuito
e grupo controle. Os grupos treinamentos realizaram exercícios por 3 meses, com
sessões 3 vezes na semana. Foram realizadas avaliações de 1RM e força de preensão
palmar pré e pós protocolo. Resultados: Participaram 8 pacientes com ICC, maioria
homens, com média de idade 54.12 ±6.31 anos, maioria NYHA I. Houve aumento da
força de preensão palmar no grupo RC do membro superior direito, considerando as
modalidades treinamento conjuntamente (HIIT e TRC) comparada ao grupo controle
(44,85 ± 3.06 RC vs 40,7 ± 17.0 controle;p = 0,028). Não houve diferença nos testes de
1RM após protocolo de reabilitação. Os testes foram bem tolerados e o protocolo
viável.Conclusão: O grupo Reabilitação Cardíaca aumentou força de preensão palmar.
Não houve diferença estatística para a força muscular periférica. O estudo cumpriu seu
propósito piloto demonstrando viabilidade. |
Abstract: | Introduction: Congestive Heart Failure (CHF) generates cardiovascular and peripheral
changes in the skeletal muscle resulting in muscle weakness, an important functional
limiter. Cardiac Rehabilitation (CR) is indicated for reversion of these alterations and
may increase muscular strength. The evaluations of peripheral muscle strength and
palmar grip are indicated as an evolutionary parameter after rehabilitation programs,
however, studies are still needed contemplating the variable strength in different CR
modalities. Objective: A pilot study was conducted to investigate the effect of CRP and
high intensity aerobic (HIIT) on the palmar and peripheral grip strength of patients with
CHF. Methodology: This is a pilot study, with a randomized clinical trial design,
consisting of 3 groups: high intensity aerobic training, resistance training in circuit and
control group. The training groups performed resistance and aerobic training for 3
months, with sessions 3 times a week. Evaluations of 1RM and pre and post protocol
palmar grip strength were performed. Results: Eight patients with CHF participated,
most of them men, with a mean age of 54.12 ± 6.31 years, most of whom had NYHA I.
There was an increase in palmar grip strength in the RC group, considering joint
training modalities (HIIT and CRT) compared to the control group 44,85 ± 3.06 RC vs
40,7 ± 17.0 control, p = 0.028). There was no difference in the 1RM tests after the
rehabilitation protocol. The tests were well tolerated and the protocol feasible.
Conclusion: The Cardiac Rehabilitation group increased palmar grip strength. There
was no statistical difference for peripheral muscle strength. The study fulfilled its pilot
purpose demonstrating feasibility. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Curso de Fisioterapia, 2018. |
Aparece na Coleção: | Fisioterapia
|