Aspectos históricos da socialização de alunos com deficiência intelectual numa escola da rede pública municipal de ensino de Ipatinga/MG

Abstract

Os aspectos históricos da socialização de alunos com deficiência intelectual na rede pública municipal de ensino de Ipatinga/MG não difere dos demais lugares. Este trabalho tem como objetivo diagnosticar e identificar os aspectos históricos da socialização presentes na escola e família que influenciam a inclusão dos alunos com necessidade educacional especial (NEE), bem como mostrar o atraso, quase sempre ocorrido com alunos com NEE, no que diz respeito aos aspectos da socialização. Num contexto, em que culturas e pessoas distantes ou desconhecidas podem ser acessadas e descobertas por um click na tecla do computador, faz-se necessária uma visão de mundo na qual não existam fronteiras apenas entre as nações e os povos, mas também entre as pessoas próximas, principalmente as estigmatizadas e excluídas por marcas físicas e/ou sociais. A proposta de inclusão de pessoas portadoras de deficiências sensoriais, físicas e mentais ou de impedimentos construídos socialmente, que servem para explicar a incapacidade que certos grupos ou indivíduos têm de ascensão intelectual e/ou social nos diversos espaços sociais, não surgiu de repente. Ela vem sendo construída ao longo de vários anos e ainda permanece nos dias de hoje, atrasando de forma significativa o desenvolvimento de pessoas. Através de estudo de várias teorias que tratam sobre o assunto, principalmente a de Vygostsky, e através de pesquisa com alunos, pais e professores, foi possível concluir que apesar da dificuldade de aprendizagem inerente à eles, o atraso maior no desenvolvimento dos alunos em questão, no que diz respeito à socialização, se devem ao fato destes serem privados a princípio da convivência social com pretexto de não sem machucarem ou outros temores da própria família, com relação a aceitação tanto por ela quanto pelas outras pessoas ou mesmo de super proteção. A socialização acontece quando participamos da vida em sociedade, assimilando todas as suas principais características. Tendo por definição que quanto mais coerente for a socialização, mais sociável ele tenderá a ser. Portanto, privar o ser humano da convivência com os seus é dificultar seu desenvolvimento e colaborar para o seu fracasso.