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Título: Dinâmica da vegetação em Mata de Galeria na Estação Ecológica de Águas Emendadas – DF
Autor(es): Souza, Izabel Oliveira
Orientador(es): Françoso, Renata Dias
Coorientador(es): Pinto, José Roberto Rodrigues
Assunto: Diversidade vegetal
Data de apresentação: Jun-2018
Data de publicação: 19-Fev-2019
Referência: SOUZA, Izabel Oliveira. Dinâmica da vegetação em Mata de Galeria na Estação Ecológica de Águas Emendadas – DF. 2018. 59 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: As Matas de galeria, no Cerrado, apresentam dois subtipos: inundáveis e não inundáveis. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a dinâmica da riqueza, diversidade e estrutura de um trecho de Mata de galeria inundável e não inundável, localizado na vertente sul da Estação Ecológica de Águas Emendadas, que se encontra no nordeste do Distrito Federal, a 50 km do centro de Brasília. O estudo consistiu na segunda amostragem de três transeções com parcelas permanentes de 10x10 m, distribuídas em diferentes trechos da mata, amostrados em 2010 e 2015. Nesses cinco anos, foram mensurados todos os indivíduos com o diâmetro a altura do peito — DAP ≥ 5 cm e suas alturas totais. A análise de similaridade florística foi realizada com os dados de frequência e abundância, que dividiu a comunidade em dois grupos: grupo úmido (GU) — preferencial de solo bem drenado; e grupo inundável (GI) — preferencial de solo mal drenado. Depois foram calculados os parâmetros fitossociológicos, riqueza, equitabilidade, diversidade de espécies, taxa de mortalidade e recrutamento, para a comunidade e para GU e GI. A riqueza de espécies (122 espécies) não variou para a comunidade, mas para GU e GI variou de 105 para 99 e 46 para 51, respectivamente. Para os dois períodos estudados, o índice de diversidade de Shannon (H’) foi maior em GU (3,8 nats/ind,) do que em GI (2,4 nats/ind), e a comunidade apresentou 3,76 nats/ind em 2010 e 3,79 nats/ind em 2015. A diversidade e a riqueza não apresentaram alterações significativas na comunidade. Isso indica que está em equilíbrio dinâmico para esses parâmetros. A dinâmica se mostrou acelerada, com taxa de mortalidade de 4,83%/ano e recrutamento de 1,38%/ano, com essas taxas mais acentuadas em GI e mais brandas em GU. Os GU e GI estão em estágios de sucessão diferentes, o GU em estágio avançado com árvores de maior DAP e GI em estágio inicial, com dominância de espécies pioneiras. A espécie mais representativa dessa comunidade (GU e GI) foi Xylopia emarginata, com o maior IVI, abundante somente em GI. As espécies Tapirira guianensis e Protium heptaphyllum, conhecidas como generalistas, neste estudo, foram consideradas indicadoras de um dos subtipos das Matas de galeria.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2018.
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