Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/21412
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2018_JoseEdsonDeMenezesJunior_tcc.pdf649,48 kBAdobe PDFver/abrir
Título: Etnografia das brincadeiras de luta no cotidiano escolar
Autor(es): Menezes Júnior, José Edson de
Orientador(es): Vianna, Alexandre Jackson Chan
Assunto: Brincadeiras
Crianças e violência
Violência na escola
Data de apresentação: 2018
Data de publicação: 15-Fev-2019
Referência: MENEZES JÚNIOR, José Edson de. Etnografia das brincadeiras de luta no cotidiano escolar. 2018. 56 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Educação Física)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: A ideia central deste estudo é compreender as brincadeiras de luta enquanto elemento da cultura escolar e infância. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é descrever e analisar episódios de brincadeiras que possuam manifestação de luta em ambiente escolar, para melhor definir e classificar estas práticas. Trata-se de um estudo exploratório de caráter etnográfico realizado em uma escola que atende aos anos iniciais do Ensino Fundamental de Brasília-DF. Utilizamos como método, a observação participante para compreensão do cotidiano escolar e como instrumento o diário de campo pelo período de 1 ano, fazendo o angariamento de episódios brincantes e diálogos informais. Os episódios foram coletados em momentos tidos pelos alunos como livres: PIBID, recreio e momentos de pátio. Posteriormente sendo feita análise interpretativa. O presente estudo, frente à popularidade das práticas de brincadeiras de luta, traz à tona a necessidade da comunidade escolar, sobretudo dirigentes de escola enxergarem as brincadeiras de luta em sua complexidade e não as reduzirem a um conflito a ser expurgado da escola. O estudo demonstrou a possibilidade de categorizar as práticas observadas em: “Lutinha” de Fato, “Lutinha” Simbólica, Briga e Brincadeira de Luta que Culmina em Briga. Concluímos que: 1) Não são claros para a comunidade escolar, limites que definam um ato como brincadeira de luta ou expressão violenta. 2) Não mostra-se legítima a marginalização das brincadeiras de luta em ambiente escolar. 3) As brigas na escola não serão extintas, é necessário apropriação por toda a comunidade escolar no que tange à diferenciação e compreensão dos malefícios causados pela violência. 4) Os tempos e lugares em que as práticas infantis mais ocorrem merecem olhar sistematizado, sem que existam imposições sobre este espaço.
Abstract: The main idea of this study is to understand the fighting games as part of the school culture and childhood. Based on that, the goal is to describe and analise fighting games while children play at school, in order to classify these games. This is a exploratory and ethnographic study accomplished at an elementary school of Brasilia, Federal District. The method utilized was the participative observation for the comprehension of the daily activities at school, the field journal was the instrument, and for a year, playtimes, players and informal dialogues were collected. Playtimes were observed while the student had their “free moment”: PIBID, break in between classes and yard time. The interpretative analysis was done. This study, based on the popularity of fighting games, raises the necessity of the school community, mainly school directors, to see the fighting games in its complexity and not to reduce it as a conflict to be excluded from school. The study has shown the possibility to classify the practices observed as: “Fighting Games”, “Symbolic Fighting Games”, “Real Fights” and “Fighting Games that result in real fights”. The result was: 1) it is not clear to the school community, limits that define a practice as fighting games or violent expression. 2) the marginalization of fighting games at the school environment has not shown legitimacy. 3) fights at school will not be extinguished, it is necessary the appropriation by all school community regarding the comprehension of the issues caused by violence. 4) The times and places where the children’s practices occur the most deserve a systematic review, excluding impositions upon these spaces.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, 2018.
Aparece na Coleção:Educação Física



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons