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Título: Violência no contexto doméstico : explorando as perspectivas de cuidado materno-infantil
Autor(es): Oliveira, Tayná da Silva
Orientador(es): Santos, Vagner dos
Assunto: Crianças - formação
Disciplina da criança
Data de apresentação: 2018
Data de publicação: 23-Out-2018
Referência: OLIVEIRA, Tayná da Silva. Violência no contexto doméstico: explorando as perspectivas de cuidado materno-infantil. 2018. 37 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Terapia Ocupacional)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: Até a década de 70, comportamentos como o uso de força física na educação de crianças, pelos pais ou cuidadores, eram considerados aceitáveis e até esperados. Desde 1970, esses comportamentos são condenados por lei e por profissionais da saúde, uma vez que ocasionam muitos malefícios e até patologias para crianças e adolescentes. Além do uso de força física, o abuso psicológico é um dos aspectos de violência mais comumente encontrados nas relações parentais. O Estatuto da Criança e do Adolescente foi marco de mudança legal de proteção relacionada aos direitos de crianças e adolescentes no Brasil. O objetivo principal deste estudo foi caracterizar as experiências vividas na relação de cuidado materno-infantil por meio de uma abordagem fenomenológica, ou seja, por meio da experiência vivida dos envolvidos. O presente estudo buscou também conhecer a percepção das mães sobre a maternidade, identificar quem são os envolvidos na educação dos filhos (as), conhecer as estratégias não violentas utilizadas e entender como o uso da força física torna-se um recurso educacional. Os resultados foram obtidos através dos relatos de 6 mulheres, mães, maiores de 18 anos, com filhos até 12 anos, e moradoras da Ceilândia, cidade de Brasília – DF. Foi identificada uma preferência por práticas educativas não violentas, como conversas e castigo. O resultado deste estudo nos permite refletir e ampliar nossos conhecimentos acerca da criação utilizada pela maioria das mulheres que se encaixam nos mencionados critérios de inclusão do estudo em análise.
Abstract: Until the 1970s, behaviors such as the use of physical strength in the education of children by parents or caregivers were considered acceptable and even expected. Since 1970, these behaviors have been condemned by law and by health professionals, since they cause many harms and even pathologies for children and adolescents. In addition to the use of physical force, psychological abuse is one of the most commonly encountered aspects of violence in parental relationships. The Statute of the Child and Adolescent was a legal framework for protection related to the rights of children and adolescents in Brazil. The main objective of this study was to characterize the experiences lived in the maternal and childcare relationship through a phenomenological approach, that is, through the lived experience of those involved. The present study also sought to know the mothers' perception about motherhood, to identify who are involved in the education of their children, to know the non-violent strategies used and to understand how the use of physical force becomes an educational resource. The results were obtained through the reports of 6 (six) women, mothers, older than 18 years, with children up to 12 years old, and residents of Ceilândia, city of Brasília - DF. A preference for nonviolent educational practices such as conversations and punishment has been identified. The result of this study allows us to reflect and broaden our knowledge about the creation used by the majority of women that fit the mentioned inclusion criteria of the study under analysis.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Curso de Graduação em Terapia Ocupacional, 2018.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2018.TCC.20874
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