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dc.contributor.advisorSantos, Josenaide Engracia dos-
dc.contributor.authorCunha, Luisa Gabriela Barros Carvalho-
dc.identifier.citationCUNHA, Luisa Gabriela Barros Carvalho. Percepção da população negra sobre a atenção primária à saúde de Ceilândia, Distrito Federal. 2018. 48 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Terapia Ocupacional)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Curso de Graduação em Terapia Ocupacional, 2018.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O racismo é entendido como uma crença na superioridade sobre as outras raças, o que resulta na segregação, separação e na ideia de marginalização de uma raça sobre a outra. Sendo um importante constructo social, que determina identidades e a valorização dentro da sociedade. Assim, é sabido da existência do racismo dentro da sociedade e há a existência do racismo dentro das instituições e serviços públicos de saúde, que é chamado de racismo institucional. Objetivos: Entender a experiência da população negra em relação aos atendimentos na rede de atenção à saúde pública do Distrito Federal. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que utilizou como técnica para análise de dados o Discurso do Sujeito Coletivo. A amostra foi composta por 9 sujeitos que se autodeclararem negros. A coleta de dados se deu por uma entrevista semiestruturada guiada por um total de 10 questões. Resultados: A população obteve um predomínio de mulheres (70%) e 20% dos participantes eram homens. A idade da população participante variou de 29 a 67 anos e 55% desses sujeitos se autodeclararam negros enquanto 45% se consideraram morenos. Assim, foi a observado a dificuldade da população em se autodeclarar como negra, o não reconhecimento da identidade racial por essa população, a presença do racismo velado na saúde e as interferências causadas nos atendimentos por ele, além do desconhecimento da PNSIPN, mas a convicção de que há a necessidade de melhorar os atendimentos. Discussão: O primeiro ponto é a relação existente entre a atenção primária à saúde e a discriminação racial, visto que os resultados apresentaram o racismo de forma velada, como também a não percepção do mesmo, o que pode estar atrelado ao grau de instrução e sua forma de perceber sua cor/raça. Assim, o reconhecimento do racismo é um dos fatores centrais na produção de iniquidades em saúde, mas o seu reconhecimento não foi suficiente para ocupar o vazio deixado pela quebra da hegemonia das teorias eugênicas nas pesquisas do campo das ciências em saúde. Considerações Finais: É possível constatar que o estudo conseguiu atingir seus objetivos e, além disso, os resultados demonstraram uma grande dificuldade no reconhecimento de identidade, possivelmente por conta do sentido pejorativo do negro. E, diante dos relatos descritos, foi possível observar que a população negra ainda sofre como uma assistência inferior.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordRacismopt_BR
dc.subject.keywordNegros - saúdept_BR
dc.titlePercepção da população negra sobre a atenção primária à saúde de Ceilândia, Distrito Federalpt_BR
dc.title.alternativePerception of the black population on primary health care in Ceilandia, Federal Districtpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2018-10-19T13:43:06Z-
dc.date.available2018-10-19T13:43:06Z-
dc.date.submitted2018-
dc.identifier.urihttp://bdm.unb.br/handle/10483/20857-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.description.abstract1Introduction: Racism is understood as a belief in superiority over other races, which results in segregation, separation and the idea of marginalization of one race over another. Being an important social construct, which determines identities and valuation within society. Thus, it is known of the existence of racism within society and there is the existence of racism within the institutions and public health services, which is called institutional racism. Objectives: To understand the experience of the black population in relation to care in the public health care network of the Federal District. Methodology: This is a qualitative research, which used as a technique for data analysis the Discourse of the Collective Subject. The sample consisted of 9 subjects who declared themselves black. Data collection was done through a semi-structured interview guided by a total of 10 questions. Results: The population had a predominance of women (70%) and 20% of the participants were men. The age of the participating population ranged from 29 to 67 years and 55% of these individuals declared themselves black while 45% considered themselves brown. Thus, it was observed the difficulty of the population to self-declare as black, the non-recognition of racial identity by this population, the presence of veiled racism in health and the interferences caused in the attendance by him, besides the ignorance of the PNSIPN, but the conviction that there is a need to improve care. Discussion: The first point is the relation between primary health care and racial discrimination, since the results presented the racism in a veiled way, as well as the non-perception of it, which may be related to the level of education and its way of perceiving their color / race. Thus, recognition of racism is one of the central factors in the production of health inequities, but its recognition was not enough to fill the void left by the hegemony of eugenic theories in research in the health sciences field. Final Thoughts: It is possible to verify that the study achieved its objectives and, in addition, the results demonstrated a great difficulty in the recognition of identity, possibly because of the pejorative sense of the black. And, in view of the reports described, it was possible to observe that the black population still suffers as inferior assistance.pt_BR
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2018.TCC.20857-
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