Comparação dos cálculos de dimensionamento de dormentes de concreto monobloco protendido

Abstract

O uso de ferrovias é fator potencializador do desenvolvimento de um país. Tendo em vista que as estradas de ferro podem conectar regiões, escoar grande quantidade de produtos por longas distâncias e emitir menos CO2 que outros modais, o investimento nessa área se faz necessário. No início do setor ferroviário brasileiro, foram utilizadas bitolas e dormentes com dimensões escolhidas pelos proprietários das linhas férreas, sem definição e padronização por parte do governo, ocasionando a falta de integração entre as ferrovias. Tendo em vista essa falta de padronização, o Plano Nacional de Viação definiu como padrão utilizado no país a bitola larga. Visto isso, nesse trabalho foram desenvolvidos trens-tipo levando em consideração o atual padrão das ferrovias brasileiras e com isso adaptou-se um modelo para o estudo da norma americana e da norma brasileira. Com esses trens-tipo foi estudado o Momento Fletor de Projeto das duas normas e a protensão empregada. Após a obtenção dos dados referentes à análise dos Momentos Fletores, foi possível estudar as particularidades de cada norma. O presente trabalho de conclusão de curso teve como principal foco a comparação entre diferentes métodos de dimensionamento de dormentes monobloco de concreto protendido, elementos fundamentais para a implantação da linha férrea. Ademais, foi apresentado o comparativo entre os esforços para o dimensionamento dos dormentes utilizando-se a norma brasileira e uma norma internacional (AREMA) para que ao final fosse possível recomendar a utilização da melhor norma de dimensionamento em cada carregamento e dimensão de dormente, baseandose nos Momentos Fletores e esforço de protensão, tendo em vista as características do transporte ferroviário usado no Brasil.