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Título: Antixenose em cultivares de alface a Bemisia tabaci biótipo B
Autor(es): Amorim, Eliaci Terto de
Orientador(es): Bastos, Cristina Schetino
Assunto: Alface
Plantas - resistência à doenças e pragas
Hortaliças - doenças e pragas
Data de apresentação: Dez-2017
Data de publicação: 28-Jun-2018
Referência: AMORIM, Eliaci Terto de. Antixenose em cultivares de Alface a Bemisia tabaci biótipo B. 2017. 30 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: A alface (Lactuca sativa L. Asteraceae) é a principal hortaliça folhosa, sendo ingrediente principal de saladas e pratos frios. Dentre as pragas desta cultura destaca-se a mosca branca e seu controle é realizado por inseticidas de amplo espectro, entretanto, os principais problemas ligados a este tipo de manejo são a contaminação ambiental, desenvolvimento de resistência de B. tabaci a inseticidas, presença de resíduos nas plantas, efeitos adversos em organismos não alvo, além do alto custo. Neste contexto, o desenvolvimento de plantas resistentes a mosca branca consiste em importante ferramenta no contexto do Manejo Integrado deste inseto. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi de estudar a resistência por antixenose de genótipos de alface ao ataque de Bemisia tabaci (Gennadius) (Hemiptera: Aleyrodidae). Para tanto, foi realizado um experimento no delineamento inteiramento casualizado com cinco repetições. A parcela experimental foi composta por um vaso de 3 L de volume preenchido com substrato composto por areia, solo e casca de arroz carbonizada. Os tratamentos foram compostos por 15 variedades de alface de diferentes tipos varietais: Angelina, Bálsamo, BRS Mediterrânea, Cressonette du Maroc, Deer Tongue, Deisy, Donna, Grand Rapids, Lagunna, Laurel, Malice, Perovana, Raider Plus, Solaris e Winter Density. Foram montados três bioensaios e em cada um foram escolhidos um grupo de cinco genótipos, sendo liberada em cada gaiola aproximadamente 200 adultos de B. tabaci biótipo B não sexados. Os caracteres avaliados foram a percentagem de infestação/planta e a densidade de ovos de mosca branca/planta. Estes caracteres foram submetidos a ANOVA (P < 0,05) e teste de Tukey (P < 0,05). Não foram observadas diferenças significativas (P < 0,05) para a percentagem de infestação/planta nos bioensaios 1, 2 e 3. Este fato pode ser explicado pela baixa variabilidade genética entre as cultivares de alface, resultado nefasto indireto dos programas de melhoramento desta hortaliça. Foram observadas diferenças significativas (P<0,05) entre os genótipos de alface avaliados no terceiro bioensaio com referência à densidade de ovos por planta. Neste panorama, nota-se que a cultivar mais preferida para oviposição foi a Winter Density (1,34 ± 0,23 ovos/planta) e em contraposição a este fato, encontram-se as cultivares Deisy (0,75 ± 0,04 ovos/planta) e Bálsamo (0,79 ± 0,05 ovos/planta). A preferência diferencial de oviposição de B. tabaci pode ser explicada pela atuação de causas físicas, morfológicas e químicas que podem conferir resistência do tipo antixenose.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2017.
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