Resumo: | No presente trabalho, busca-se elaborar uma síntese das interpretações da crise econômica que emergiu no fim do Primeiro Governo Dilma Rousseff e permanece até os dias atuais, segundo as principais correntes existentes no debate econômico, abrangendo a heterodoxia e a ortodoxia. Em vista disso, inicialmente, distingue-se essas duas correntes, conforme a orientação de MOLLO (1994), pela aceitação ou não da "Lei de Say" e da Teoria Quantitativa da Moeda". Subsequentemente, discute-se mais a fundo as visões dessas duas correntes, destacando os principais pontos de divergência, como o papel do Estado, do Banco Central, como se dá o crescimento da economia, dicotomia entre Economia Real e Monetária. E por fim, como resultado, as explicações de ambas as correntes para o surgimento da crise do Governo Dilma Rousseff e a forma para superá-la, tema bastante recorrente no ano de 2016 e que gerou inúmeras discussões. A metodologia a ser utilizada nesse trabalho será a de inicialmente definir, segundo Mollo (1994), o que se compreende por Ortodoxia e Heterodoxia econômica. Em seguida, pretende-se debater as ideias de autores representantes dessa linha, sobre o Governo Dilma Rousseff (2011-2016) e como as origens da crise por qual passa a economia brasileira podem ser interpretadas. Para esse fim, o trabalho será dividido em três capítulos: Teoria Heterodoxa, Teoria Ortodoxa e Debate sobre o Governo Dilma Rousseff. Os dois primeiros capítulos serão abordados a parte teórica das duas escolas, os fundamentos e uma pequena análise do governo de Luís Inácio Lula da Silva e uma análise mais aprofundada do governo Dilma Rousseff. O terceiro e último capítulo será abordado uma comparação das duas teorias aplicadas ao governo de Dilma. |