Resumo: | No Brasil, a contabilidade como ciência surgiu em 1809, tendo pouco impacto para a sociedade da época, iniciou um processo de desenvolvimento em 1902 por conta da Escola de Comércio Álvares Penteado, e em 1946 foi criado o primeiro curso de ensino superior em contabilidade pela Universidade de São Paulo (USP), assim como o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e os Conselhos Regionais de Contabilidade (CRC) que são órgãos responsáveis por regular e fiscalizar os contabilistas que realizam atividades contábeis no território nacional. Após este período de desenvolvimento, o curso de contabilidade se tornou mais difundido nas demais instituições de ensino superior e temas de como agir nos serviços de contabilidade foram mais discutidos entre os profissionais, sendo criado em 1970 o código de ética do contador, aumentando a atuação de fiscalizador do CFC e dos CRCs. Este trabalho visou analisar literatura acadêmica sobre erro e fraude contábil, para assim confrontá-la com dados reais obtidos no CFC, usando uma metodologia descritiva e análise quantitativa sobre os números de contabilistas, sendo eles técnicos ou contadores, relacionando-os aos valores de diligências, notificações e autos de infrações ocorridos de 2004 a 2016, período de análise, e é feita uma reflexão sobre os resultados, usando fatores de bem-estar e educação, concluindo-se que está havendo um maior respeito pelas normas contábeis, resultando numa redução do número de diligências e autos de infração cometidos pelos contabilistas, acompanhado de um aumento nas notificações. |