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https://bdm.unb.br/handle/10483/19497
Título: | A influência do efeito Halo no risco de auditoria : um estudo com discentes de graduação em Ciências Contábeis |
Autor(es): | Scartezini, Carmen Salgado |
Orientador(es): | Pereira, Clésia Camilo |
Assunto: | Auditoria Efeito Halo Finanças comportamentais Universidade de Brasília (UnB) - Ciências Contábeis - estudantes |
Data de apresentação: | 21-Nov-2017 |
Data de publicação: | 22-Fev-2018 |
Referência: | SCARTEZINI, Carmen Salgado. A influência do efeito Halo no risco de auditoria: um estudo com discentes de graduação em Ciências Contábeis. 2017. 43 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Contábeis)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. |
Resumo: | Desde que a racionalidade total no processo de decisão foi questionada, surgindo as finanças comportamentais, pesquisadores buscam investigar os fatores cognitivos que influenciam a tomada de decisão dos agentes. Assim, surge o efeito Halo analisado por Thorndike (1920) que evidência a “tendência de mercado” de se levar em conta características holísticas em detrimento das especificas e a dificuldade de fazer uma análise independente entre estas. O presente estudo teve como objetivo analisar a influência do efeito Halo sobre os discentes do curso de Ciências Contábeis e Atuarias da Universidade de Brasília nas suas avaliações de risco de auditoria, em uma adaptação da pesquisa de O’Donnel e Schutz (2005), e investigar se esta influência ainda persistia mesmo na presença de insubsistências mais grosseiras. A pesquisa teve 256 respondentes e seus resultados evidenciaram uma atribuição de risco menor em face a cenários holísticos favoráveis quando comparados a cenários holísticos desfavoráveis, aos quais foram atribuídos um nível de risco maior, mesmo com um mesmo grau de insubsistências implantadas em ambos. Os resultados sugerem que a visão holística se sobrepôs à específica (nível de conta) aumentando o nível de tolerância ao risco evidenciando a influência do efeito Halo. No entanto os discentes não captaram as insubsistências à nível de percentuais maiores ou menores em suas análises, atribuindo um mesmo nível de risco às variações. Isso sugere que os alunos não captaram as distorções invalidando a hipótese de que o feito Halo diminuiria face à insubsistências maiores. Os resultados da pesquisa apontam para o debate sobre o Halo error na avaliação do risco de auditoria e a capacidade de percepção de risco dos discentes. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais, 2017. |
Aparece na Coleção: | Ciências Contábeis
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