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https://bdm.unb.br/handle/10483/19464
Título: | Percepção de pessoas com diabetes mellitus maiores de 60 anos sobre sua qualidade de vida |
Autor(es): | Reis, Graziele Dayane Eterno dos |
Orientador(es): | Cruz, Keila Cristianne Trindade da |
Coorientador(es): | Dullius, Jane |
Assunto: | Qualidade de vida Diabetes Idosos - saúde |
Data de apresentação: | 2-Dez-2016 |
Data de publicação: | 21-Fev-2018 |
Referência: | REIS, Graziele Dayane Eterno dos. Percepção de pessoas com diabetes mellitus maiores de 60 anos sobre sua qualidade de vida. 2016. 30 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Enfermagem)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016. |
Resumo: | Introdução: O Brasil vive uma mudança no perfil demográfico e epidemiológico da população. As causas envolvem a diminuição da taxa de natalidade e o aumento da expectativa de vida. Com o aumento da expectativa de vida, o índice de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) tem aumentado ano após ano. Como forma de tratamento as DCNT, têm-se a manutenção de alimentação saudável e prática de atividades físicas. Um exemplo de DCNT é o Diabetes Mellitus (DM), que pode afetar a qualidade de vida (QV). Define-se QV como um constructo social complexo que envolve multifatores da vida em âmbito pessoal, profissional e social. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo identificar a percepção de idosos com diabetes acerca de sua QV. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo com os idosos participantes do Programa Doce Desafio (PDD) da Universidade de Brasília (UnB) Resultados: Foram entrevistados 10 idosos igualmente divididos entre homens e nulheres. A média de tempo de diagnóstico de DM dos participantes foi de 14,5 anos. Já a média de tempo de participação do PDD foi de 1,9 anos. Sobre a utilização de insulina exógena 70% não a utilizam e 30% utilizam. Em relação à escolaridade, 60% dos entrevistados têm ensino superior completo; 20% ensino médio completo e 20% ensino fundamental incompleto. Todos os homens da pesquisa tem ensino superior completo, enquanto apenas 20% das mulheres o têm. 50% dos participantes são aposentados de diversas áreas; 40% donas do lar e 10% professor (ativo). Todos os idosos da pesquisa são casados. As definições de QV estavam relacionadas a ter boa saúde, bem estar pessoal, ter família e amigos próximos. Todos os participantes disseram que consideravam boa sua QV. Os fatores apontados como prejudiciais à QV foram: os conflitos familiares, a diabetes descompensada e a dieta necessária para ajudar no controle glicêmico. Já as condições que melhoram a QV ditas foram: ausência de conflitos familiares, a manutenção de uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas. Considerações finais: A DM afeta diretamente a vida dos idosos que a possuem, mas não necessariamente de forma negativa. Educação em saúde, acesso ao tratamento e atividades físicas orientadas colaboram intensamente para uma melhor aceitação da condição em saúde e melhor lidar, adaptar e interagir com a situação. Grupos de educação em saúde e atividades físicas orientadas são alternativas viáveis para o tratamento da DM, pois aumentam a adesão ao tratamento. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2016. |
Aparece na Coleção: | Enfermagem - Campus Darcy Ribeiro
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