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Título: Gestão do território e planejamento urbano : o caso de Taguatinga
Autor(es): Campos, Thiago de Oliveira
Orientador(es): Mesa, Glória Maria Vargas Lopez de
Assunto: Planejamento urbano
Crescimento urbano
Taguatinga (DF)
Distrito Federal (DF)
Data de apresentação: 28-Jun-2017
Data de publicação: 1-Fev-2018
Referência: CAMPOS, Thiago de Oliveira. Gestão do território e planejamento urbano: o caso de Taguatinga. 2017. 88 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Geografia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: Em 21 de abril de 1960 é inaugurada Brasília, a Nova Capital do Brasil. Projetada pelo urbanista Lúcio Costa segundo os princípios da Carta de Atenas, buscava garantir a igualdade no acesso a moradia, trabalho, lazer e transporte a toda população. Desde o princípio, os planos urbanos estiveram presentes na formação do território do Distrito Federal. A mudança da Capital Federal para o interior trouxe consigo uma intensa e constante onda migratória, formada, predominantemente, por pessoas de baixa renda, que viam em Brasília a possibilidade de uma vida melhor. A fixação dessa população no Distrito Federal se deu de maneira oposta aos princípios da Carta de Atenas, com a criação de diversos núcleos urbanos segregados do Plano Piloto de Brasília, com moradia precária, lazer inexistente, trabalho distante e transporte deficiente, uma grande contradição aos ideais igualitários da Nova Capital. O presente trabalho buscou identificar a influência da gestão pública e dos planos urbanos na atual configuração urbana do Distrito Federal, e da Região Administrativa III – Taguatinga. Foi feita uma análise histórica das principais ações de gestão e dos planos urbanos. Observou-se, durante essa análise, que uma série de fatores políticos, sociais, econômicos e ideológicos influíram para que o governo de Brasília tivesse um grande poder sobre a produção do território. Concluiu-se, então, que a atual configuração urbana do Distrito Federal e de Taguatinga é resultado direto dos planos urbanos e da gestão do território adotadas pelo poder público desde a inauguração de Brasília.
Abstract: Brasília, the New Capital of Brazil, was inaugurated on April 21, 1960. Designed by the urbanist Lúcio Costa according to the principles of the Athens Charter, it sought to guarantee equal access to housing, work, leisure and transportation to the entire population. Within this context, urban plans were present in the formation of the territory of the Federal District from the beginning. Moving the Federal Capital to the interior brought about an intense and constant migratory wave, formed, predominantly, by people of low income, who saw in Brasilia the possibility of a better life. The establishment of this population in the Federal District was contrary to the principles of the Athens Charter, which caused the creation of several urban centers segregated from the Pilot Plan of Brasilia, with precarious housing, non-existent leisure, distant work and poor transportation, an inmense contradiction to Ideals of New Capital. The present work sought to identify the influence of public management and urban plans in the current urban configuration of the Federal District and Administrative Region III - Taguatinga. A historical analysis of the main management actions and urban plans was made. It was observed during this analysis that a series of political, social, economic and ideological factors caused the government of Brasilia to have a great power over the production of the territory. It was concluded, then, that the current urban configuration of the Federal District and Taguatinga is a direct result of the urban plans and the management of the territory adopted by the public power since the inauguration of Brasília.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, 2017.
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