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Título: Infraestrutura e qualidade de vida : o caso da Chácara Santa Luzia - Cidade Estrutural/DF
Autor(es): Miranda, Jéssica Mendes
Orientador(es): Costa, Everaldo Batista da
Assunto: Urbanização
Segregação socioespacial
Cidade Estrutural (DF)
Ocupações territoriais
Habitação
Data de apresentação: 14-Dez-2016
Data de publicação: 1-Fev-2018
Referência: MIRANDA, Jéssica Mendes. Infraestrutura e qualidade de vida: o caso da Chácara Santa Luzia - Cidade Estrutural/DF. 2016. 72 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Geografia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: O trabalho busca compreender como se deu a formação da Chácara Santa Luzia atrelada à formação da Cidade Estrutural levando em consideração o contexto de formação da nova capital do Brasil, por meio de pesquisa exploratório-descritiva com entrevistas semiestruturadas. Brasília surgiu na tentativa de descentralizar a produção que era concentrada no sudeste brasileiro. Sua construção chamou atenção de pessoas que buscavam uma melhor qualidade de vida, assim, a vinda dessas pessoas para a capital formaram as primeiras regiões administrativas e, associado a isso, iniciou um processo segregador das classes menos privilegiadas. A especulação imobiliária nas áreas mais próximas do Plano Piloto impulsionou o surgimento de diversas “invasões”, como a Cidade Estrutural formada principalmente pelos primeiros catadores do lixão disposto na região. Localizada privilegiadamente a cerca de 15 km do centro de poder do Brasil, mas distante socialmente das dinâmicas que ocorrem no Plano Piloto. A Chácara Santa Luzia é uma ocupação irregular que cresce limítrofe ao Parque Nacional de Brasília e o lixão e sofre diariamente com a negligência do Estado em promover políticas de habitação para as pessoas residentes da área, apenas com o discurso ambientalista de que a ocupação é irregular por estar em uma área de preservação. A falta de regularidade da área inviabiliza a instalação de equipamentos públicos, os mais básicos como a pavimentação das ruas e o abastecimento de energia e água, fazendo com que os moradores encontrem na autoconstrução uma forma de resistência ao direito de morar. . Se não é possível regularizar loteamentos irregulares por não se adequarem aos requisitos legais exigidos, então não consideram a realidade de que há uma problemática vigente de falta de moradia, o que ocasiona uma falta de acesso aos aparatos públicos de infraestrutura e equipagem urbana já que esses não chegam a áreas irregulares.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, 2016.
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