Referência: | COSTA, Fernando Vaz da. Impacto ambiental no uso do etanol como combustível. 2011. vii, 29 f. Trabalho de conclusão de curso (Licenciatura em Biologia a Distância)—Consórcio Setentrional de Educação a Distância, Universidade de Brasília, Universidade Estadual de Goiás, Brasília, 2011. |
Resumo: | A evolução industrial se deu graças, em grande parte, à descoberta do petróleo, onde máquinas que até então funcionavam por tração animal ou a vapor, passaram a utilizar como fonte de energia os derivados do petróleo, além da indústria outras áreas também passaram a utilizar os derivados do petróleo como matéria prima para desenvolver-se, tais como: a medicina, a indústria de alimentos, de manufatura, bélica, de utensílios domésticos, a agricultura e principalmente dos transportes, passaram a depender primordialmente dos derivados de petróleo. Com o avanço tecnológico no século passado, a demanda por petróleo aumentou consideravelmente, e com isto as fontes de petróleo começaram a dar sinal de que não seriam capazes de manter essa demanda, colocando em risco o desenvolvimento tecnológico. Neste cenário, o Brasil, a partir da década de 1970, busca alternativas ao uso de combustíveis fósseis em seu parque industrial e setor automobilístico. Surge então o programa PROÁLCOOL, que incentivou o uso do álcool como em sua frota de veículos. Com altos e baixos o programa brasileiro se destacou entre os países que buscam alternativas ao petróleo, mas com o aumento da demanda do álcool como combustível, começou-se a degradar consideravelmente o meio ambiente causando sérios danos ao solo, ao ar e às águas. Temos que imaginar que a necessidade de se associar e de até mesmo substituir a matriz energética do petróleo agora, garantirá no futuro a hegemonia brasileira no domínio das técnicas de geração de energia e diminuição das emissões e diminuição dos gases do efeito estufa e preservação do meio ambiente. Produzir etanol de forma sustentável ainda é o grande dilema para os produtores brasileiros. |