Resumo: | A Resolução n. 4.327 de 2014 do Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu diretrizes de Política de Responsabilidade Socioambiental, quanto a sua implantação e estabelecimento, que devem ser observadas pelas instituições financeiras. Em razão de sua influência sobre a economia do país e contribuição para o avanço de boas práticas e adequado gerenciamento de risco socioambiental, é importante explorar e avaliar suas políticas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC). Esse estudo objetiva analisar as forças e fraquezas da Performance Social Corporativa (PSC) do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa e Santander - a respeito das dimensões socioambientais sugeridas pela Global Reporting Initiative (GRI): práticas trabalhistas, responsabilidade pelo produto, sociedade, ambiental, econômica e direitos humanos. Os dados, referentes ao período de 2010 a 2015, foram extraídos, a depender, dos relatórios de sustentabilidade, anuais e/ou integrados, demonstrações contábeis, inventários das emissões de gases de efeito estufa e caderno de indicadores de sustentabilidade. Um índice de PSC foi gerado, a partir da adaptação do indicador Environmental, Social and Governance (ESG) utilizada por Manescu (2011). Concluiu-se que os bancos privados apresentaram, de modo geral, melhor índice de PSC que os bancos públicos, além do Santander ter apresentado destaque na dimensão Sociedade, inclusive melhor que a Caixa, que é um banco público conhecido por atuar no fomento às comunidades locais. O fato de ter capital aberto pode ter influenciado no desempenho socioambiental. Esses aspectos podem ser indícios de comprovação da Teoria da Legitimidade. Individualmente, as dimensões Econômicas e de Direitos Humanos não tiveram os melhores resultados. |