Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/1833
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2011_DaniloFurtadodosSantos.pdf2,34 MBAdobe PDFver/abrir
Título: Reação de cultivadores de soja a Meloidogyne morocciensis
Outros títulos: Reaction of soybean cultivars to Meloidogyne morocciensis
Autor(es): Santos, Danilo Furtado dos
Orientador(es): Mattos, Jean Kleber de Abreu
Carneiro, Regina Maria Dechechi Gomes
Assunto: Soja - cultivo
Nematoda em plantas
Plantas - resistência à doenças e pragas
Data de apresentação: 15-Jul-2011
Data de publicação: 17-Ago-2011
Referência: SANTOS, Danilo Furtado dos. Reação de cultivadores de soja a Meloidogyne morocciensis. 2011. 50 f., il. Monografia (Bacharelado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
Resumo: A soja (Glycine max L. Merrill) é muito diferente dos ancestrais que lhe deram origem: espécies de plantas rasteiras que se desenvolviam na costa leste da Ásia, principalmente ao longo do Rio Amarelo, na China. Apesar de ser cultivada há cinco milênios no oriente, o ocidente só começou seu cultivo na segunda década do século vinte nos EUA. (Embrapa, 2004). O objetivo desse experimento foi avaliar cultivares de soja quanto ao parasitismo do nematóide Meloidogyne morocciensis Rammah & Hirschmann, 1990, detectado no Brasil em 2003. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. O delineamento usado foi o de blocos ao acaso, com 12 tratamentos e seis repetições, utilizando as seguintes cultivares: BRS 292 RR; BRS 291 RR; BRS 285; BRS Taura; PI 595099; PI 200528; PI 71597; CNS 4; CNS 1/57; Embrapa 20 (Doko RC); BRS Celeste; BRS MT Pintado. A população utilizada (Pop. 51.1) proveniente de Santa Rosa apresentou o fenótipo de EST/MDH: A3N1. A população foi mantida criopreservada. Para realizar o experimento, a população foi descongelada e inoculada em tomateiro para multiplicação do inóculo. As plantas foram inoculadas com 6.000 ovos/planta. A avaliação das plantas foi realizada dois meses após inoculação, sendo quantificados os números de galhas e o fator de reprodução (FR). Foi utilizado como critério de resistência FR<1,0 e suscetibilidade FR>1,0. Após a avaliação, observou-se que todas as cultivares foram consideradas suscetíveis segundo o padrão de Oostenbrink, 1966. Cultivares como BRS Taura, BRS MT pintado, BRS Celeste e Doko RC apresentaram um fator de reprodução (FR) excessivamente alto. As cultivares PI 200538; PI 595099; BRS 285 foram as que apresentaram o menor fator de reprodução. A realização desse trabalho permitiu esclarecer que as algumas das cultivares mais importantes de soja hoje presentes no Brasil não possuem resistência a M. morocciensis e que futuramente poderá causar grande dano econômico na cultura da soja.
Abstract: Soybean (Glycine max L. Merrill) is very different from the ancestors that gave rise: species of creeping plants that grew on the east coast of Asia, especially along the Yellow River, China. Despite being cultivated for five millennia in the East, the West only began its cultivation in the second decade of the twentieth century in America (EMBRAPA, 2004). The aim of this study was to evaluate soybean cultivars on the parasitism of Meloidogyne morocciensis Rammah & Hirschmann, 1990, detected in Brazil in 2003. The experiment was conducted in a greenhouse at Embrapa Genetic Resources and Biotechnology. The trial was a randomized block with 12 treatments and six replicates, using the following cultivars BRS 292 RR, BRS 291 RR, BRS 285, BRS Taura, PI 595099, PI 200528, PI 71597; CNS 4, CNS 1 / 57; Embrapa 20 (Doko RC); BRS Celeste; BRS MT Pintado. The population used (Pop 51.1) from Santa Rosa presented the phenotype of EST / MDH: A3N1. The population was maintained cryopreserved. To perform the experiment, the sample was thawed and inoculated into tomato plants for multiplication of the inoculum. Plants were inoculated with 6,000 eggs per plant. The evaluation of the plants was performed two months after inoculation, and the number of galls and reproduction factor (RF) were quantified. It was used as a criterion of resistance RF <1.0 and susceptibility FR> 1.0. After evaluation, it was observed that all cultivars were considered susceptible according to standard Oostenbrink, 1966. Cultivars such as Taura BRS, BRS MT Pintado, Embrapa 20 (Doko RC) and BRS Celeste had a reproduction factor (FR) too high. The cultivars PI 200538, PI 595099; BRS 285 presented the lowest reproduction rate. The completion of this work has clarified some of the most important soybean cultivars currently present in Brazil have no resistance to M. morocciensis that ultimately could cause great economic damage in soybean.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinára, Curso de Agronomia, 2011.
Aparece na Coleção:Agronomia



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons