Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/18246
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2017_AnaBeatrizSerraoLiaffa.pdf1,3 MBAdobe PDFver/abrir
Registro completo
Campo Dublin CoreValorLíngua
dc.contributor.advisorBrandão, Reuber Albuquerque-
dc.contributor.authorLiaffa, Ana Beatriz Serrão-
dc.identifier.citationLIAFFA, Ana Beatriz Serrão. Efeito do fogo na emergência e estabelecimento de plântulas em um campo sujo de cerrado. 2017. 30 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2017.pt_BR
dc.description.abstractO bioma Cerrado sendo é uma das savanas mais ricas do mundo, tanto em fauna, quanto em flora. A diversidade vegetacional e sua distribuição são dadas pelo clima, pelo gradiente pedológico e pela frequência de queima, distúrbio associado à evolução do bioma. As plantas do Cerrado desenvolveram características de adequação ao regime do fogo, como a tolerância das sementes às altas temperaturas. Dependendo da frequência no qual ocorre, o fogo pode influenciar na distribuição e na estrutura da vegetação. Verifiquei as taxas de emergência e de sobrevivência de dois grupos de plântulas (monocotiledôneas e não monocotiledôneas) e os fatores ambientais que regulam essas variáveis, como a precipitação e ocorrência de fogo, em um campo sujo do Parque Nacional de Brasília. Selecionei três áreas parcialmente manejadas com fogo, permitindo comparar áreas queimadas e não queimadas adjacentes. Instalei 20 subparcelas em cada área, sendo metade em parcelas após o fogo e, as demais em parcelas sem fogo. As observações acompanharam a estação chuvosa, iniciando em outubro de 2016 e finalizando em maio de 2017. Verifiquei a emergência de plântulas e a sobrevivência das ja amostradas a cada quinze dias. Cada plântula foi demarcada e classificada como monocotiledônea ou não monocotiledônea. Também coletei amostras de solo a cada 15 dias para verificar o potencial hídrico, com amostras de cada subparcela a duas profundidades. Os dados de precipitação foram retirados do site do INMET. Houve correlação positiva entre precipitação e potencial hídrico na emergência de plântulas, o que é esperado devido à fenologia das espécies, adaptadas à sazonalidade climática da região. A precipitação também apresentou relação positiva na sobrevivência de ambos os grupos. O potencial hídrico, por sua vez, foi negativamente relacionado à sobrevivência em geral, o que foi atribuído à menor mortalidade em áreas queimadas (que possuem maior déficit hídrico). A emergência de não monocotiledôneas foi negativamente afetada pelo fogo, enquanto as monocotiledôneas foram indiferentes ao distúrbio. Monocotiledôneas possuem vantagem competitiva porque, além de serem mais abundantes em ecossistemas campestres, apresentam maior recrutamento proporcional pós fogo. Com isso, a frequência de fogo favorece a distribuição de monocotiledôneas, influenciando a composição e a estrutura da paisagem. Outros fatores, como temperatura e composição do solo, também podem explicar a relação entre emergência e sobrevivência nesses ambientes.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordCerradopt_BR
dc.subject.keywordVegetaçãopt_BR
dc.subject.keywordFogopt_BR
dc.subject.keywordIncêndios florestaispt_BR
dc.titleEfeito do fogo na emergência e estabelecimento de plântulas em um campo sujo de cerradopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2017-11-14T11:18:20Z-
dc.date.available2017-11-14T11:18:20Z-
dc.date.submitted2017-07-
dc.identifier.urihttp://bdm.unb.br/handle/10483/18246-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.description.abstract1The Cerrado biome is one of the richest savannas in the world, in both fauna and flora. Climate, pedological gradient, and fire frequency (a disturbance associated with the biome’s evolution) define the vegetational diversity and distribution of the region. Cerrado plants have developed fire-adapted features, like seed tolerance to high temperatures. Therefore, depending on the frequency, fire may influence the distribution and structure of vegetation. I verified the emergence and survival rates of two groups of seedlings (monocotyledons and non-monocotyledons) and the environmental factors that regulate these variables, namely fire occurrence and precipitation, in an open savana in Brasília National Park. I selected three areas partially managed with fire, which allowed a comparison between neighboring burned and unburned areas. I placed 20 subplots in each area, 10 in plots after fire occurrence, and the remaining 10 in plots without fire occurrence. My observation followed up the rainy season of the region, beginning on October 2016 and ending on May 2017. I checked the emergence of seedlings and the survival of those already sampled every 2 weeks. Each seedling was tagged and classified as monocotyledon or non-monocotyledon. I have also collected soil samples every 2 weeks to verify the water potential, with samples of each subplot at two depths. Precipitation data was taken from the Brazilian National Institute of Meteorology (INMET) website. I identified a positive correlation between precipitation and water potential on seedling emergence, which is expected due to the phenology of species, adapted to the climatic seasonality of the region. Precipitation also showed a positive relation in the survival of both groups. The water potential, however, was negatively related to survival in general, which was explained by the lower mortality in burned areas (that have higher water deficit). The emergence of non-monocotyledons was negatively affected by fire, while monocotyledons were indifferent to the disturbance. Monocotyledons have a competitive advantage because they are more abundant in open ecosystems and present higher post-fire proportional recruitment. Therefore, fire frequency favors the distribution of monocotyledons, influencing the composition and structure of the landscape. Other factors, such as temperature and soil composition, may also explain the relationship between emergence and survival in these environments.pt_BR
Aparece na Coleção:Engenharia Florestal



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons