Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/18202
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2017_FernandaFerreiradaCosta.pdf2,13 MBAdobe PDFver/abrir
Título: Impactos ambientais das pequenas centrais hidrelétricas do estado de Rondônia
Autor(es): Costa, Fernanda Ferreira da
Orientador(es): Matricardi, Eraldo Aparecido Trondoli
Assunto: Setor energético
Impacto ambiental
Usinas hidrelétricas
Data de apresentação: Jul-2017
Data de publicação: 8-Nov-2017
Referência: COSTA, Fernanda Ferreira da. Impactos ambientais das pequenas centrais hidrelétricas do estado de Rondônia. 2017. 40 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: A população brasileira cresceu substancialmente nas últimas décadas e, consequentemente, o aumento da demanda por energia elétrica seguiu a mesma tendência. A hidroeletricidade surgiu como um elemento diferencial da Matriz Energética Brasileira, com destaque por ser a principal fonte de geração de eletricidade no país. O modelo energético, baseado na construção de grandes usinas hidrelétricas, causou sérios prejuízos ao meio ambiente e às populações locais, que foram bastante atingidas. As Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) surgiu como forma alternativa de desenvolvimento e distribuição de eletricidade de baixo impacto socioambiental e geração descentralizada. Atualmente, o estado de Rondônia conta com 0,1% de energia hidráulica na geração de energia no país proveniente de PCH instaladas e em pleno funcionamento na geração da eletricidade, responsáveis por 2% do potencial energético das grandes usinas daquele Estado. O presente estudo buscou contribuir para o melhor entendimento dos impactos ambientais causados por Pequenas Centrais Hidrelétricas no estado de Rondônia. Foram mapeados os lagos de 36 PCHs cadastradas no órgão ambiental estadual e avaliados os impactos causados na vegetação nativa, incluindo um caso de rompimento de barragem ocorrido em 2008. Juntas, 20 PCH formaram 7.351,4 hectares de represas, causando impactos diretos na vegetação nativa, principalmente em Floresta Ombrofila Aberta Submontana. A quebra da barragem da PCH Apertadinho em 2008 destruiu uma área de 1.500 ha, a maior parte de vegetação ciliar nativa, ainda não recuperada em 2016. Embora as PCH sejam consideradas de impactos relativamente menores comparados às grandes Usinas Hidrelétricas (UHE), constituem uma preocupação ambiental, especialmente pelo grande número de empreendimentos distribuídos em todo o estado de Rondônia, o que torna o seu controle mais dispendioso. Outra preocupação é que em alguns casos, as PCH assumem grandes dimensões espaciais e de riscos socioambientais. E, por isso, devem ser objeto de medidas de comando e controle específicas para garantir a segurança e sustentabilidade ambiental de tais empreendimentos. Seus impactos devem ser devidamente considerados.
Abstract: The Brazilian population has grown substantially in the last decades, consequently, the increase in the demand for electricity followed the same trend. A surgical hydroelectricity as a differential element of the Brazilian Energetic Matrix, with emphasis being a main source of electricity generation in the country. The energy model, based on the construction of large hydroelectric plants, caused serious damage to the environment and local populations, which were very active. As Small Hydroelectric Power Plants (SHP) emerged as an alternative form of development and distribution of electricity with low socio-environmental impact and decentralized generation. At present, the state of Rondônia has 0.1% of hydroelectric power in the non-proven power generation of SHPs installed and in full operation in electricity generation, through 2% of the energy potential of large power plants in that State. The present study sought to contribute to a better understanding of the environmental impacts caused by Small Hydroelectric Plants in the state of Rondônia. The lakes of 36 SHPs registered in the state environmental agency and resources of the impacts caused in native vegetation were mapped, including a case of dam rupture occurred in 2008. Together, 20 SHPs formed 7,351.4 hectares of dams, causing direct impacts on native vegetation, mainly in Submontana Open Umbrophilus Forest. A breakdown of the Apertadinho SHP dam in 2008 destroyed an area of 1,500 ha, a majority of native riparian vegetation, not yet recovered in 2016. Although SHP is considered of relatively minor impacts compared to large hydroelectric plants (HPP), they constitute a environmental concern, especially the large number of enterprises distributed throughout the state of Rondônia, which makes its control more expensive. Another concern is in some cases, as SHPs assume large spatial dimensions and socioenvironmental risks. And, therefore, they must be subject to command and control measures for the safety and environmental sustainability of such enterprises. Its impacts should be considered.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2017.
Aparece na Coleção:Engenharia Florestal



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons