Campo Dublin Core | Valor | Língua |
dc.contributor.advisor | Almeida, Jaime de | - |
dc.contributor.author | Rodrigues, Rafael Antonio | - |
dc.identifier.citation | RODRIGUES, Rafael Antonio. O passado indígena pré-hispânico no imaginário nacionalista da revolução mexicana: 1910-1940. 2011. 84 f. il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em História)-Universidade de Brasília, Brasília, 2011. | en |
dc.description | Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2011. | en |
dc.description.abstract | A seguinte pesquisa quer pensar como a revolução mexicana de 1910 e a subsequente formação do Estado-Nação revolucionário fomentaram um imaginário nacionalista que forjava uma nova concepção histórica/identitária para o país acerca daquilo que seria então seu “verdadeiro” sentido na história. Tal compreensão estava ostentada no pressuposto de que a revolução por fim reatava os laços históricos com seu passado indígena pré-hispânico e assim devolvia ao mexicano sua própria imagem. Para tal, a pesquisa atenta ao novo discurso promovido pelas manifestações culturais no período em análise (1910-1940), sobretudo aquele pictórico de proporções monumentais (Muralismo), que cumpriam, simultaneamente, com a função de fomentar uma nova sensibilidade para as camadas populares – vistas agora como as guardiãs dos segredos da antiguidade indígena – e respaldar ideologicamente os novos grupos que se alçavam ao poder na década de 20 como aqueles que realmente encarnavam a “essência” da luta revolucionária. Trata-se de entender também como a concepção histórica consagrada pelo regime que a revolução pretendia negar (Porfiriato), ao contrário do que se tende a pensar, continuou embasando teoricamente o fundamento de pátria e nação revolucionária. Deste modo, a revolução não era apenas ruptura, mas também continuidade. Se o Estado nascido da revolução exaltava e se reivindicava como o legitimamente herdeiro e portador do passado indígena pré-hispânico, a participação das culturas aborígenes contemporâneas e ancestrais no novo arquétipo de identidade nacional consistia muito mais em retórica do que em realidade. Para o Estado revolucionário, tal como para o governo de Porfirio Díaz, o ideal de progresso e modernidade cunhado pela civilização ocidental, assim como seu modelo de historicidade homogênea e linear, constituía-se como o bojo do projeto da revolução. | en |
dc.rights | Acesso Aberto | en |
dc.subject.keyword | México - história | en |
dc.subject.keyword | México | en |
dc.subject.keyword | Índios do México | en |
dc.title | O passado indígena pré-hispânico no imaginário nacionalista da revolução mexicana : 1910-1940 | en |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bacharelado | en |
dc.date.accessioned | 2011-08-12T16:00:08Z | - |
dc.date.available | 2011-08-12T16:00:08Z | - |
dc.date.issued | 2011-08-12T16:00:08Z | - |
dc.date.submitted | 2011-07-15 | - |
dc.identifier.uri | http://bdm.unb.br/handle/10483/1807 | - |
dc.language.iso | Português | en |
dc.description.abstract1 | This work wants to figure out how the Mexican revolution of 1910 and the following formation of the revolutionary State-Nation created a nationalistic imaginary which forged a new country´s historical/identitarian conception concerning what was supposed to be their “real” meaning in history. Such comprehension was presumed on the idea that at last the revolution reconnected their historical links with their indigenous pre-Hispanic past and so to speak the Mexican own´s image was sent back to them. Toward this point, the following research pays attention on the new speech promoted by the cultural expressions occurred during the period aimed (1910-1940), overcoat those pictorial of monumental proportions (Muralism), that fulfilled, simultaneously, the function of motivating in the popular classes a new sensibility – they were portrayed on this moment as guardians of ancient indigenous secrets – and then ideologically legitimate the new groups that achieved power on the twentieth decade as the one´s which truly embodied the revolutionary´s struggle “essence.” That´s also the matter of understanding the historical conception established by the regime that the revolution intended to deny (Porfiriato), on the opposite direction imagined, they carried on sustaining theorically the principles of a revolutionary country and Nation. From this perspective, the revolution was not only rupture, but continuity. If the State raised by the revolution praised and imagined itself as a legitimate heir and spokespeople of the pre-Hispanic indigenous past, the participation of the ancestral and contemporary native cultures on the new national identity´s archetype consisted much more in rhetorical arguments than in reality itself. For the revolutionary State, in the same way as the Porfirio Diaz government´s, the ideal of progress and modernity formulated by the West civilization, as well as their homogeneous and linear historical model, constituted the goal of the revolutionary Project. | - |
dc.identifier.doi | http://dx.doi.org/10.26512/2011.07.TCC.1807 | - |
Aparece na Coleção: | História
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