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Título: Um olhar antropológico sobre a sociabilidade de bebês nascidos com a Síndrome Congênita do Zika Vírus em Recife/PE : “ ele sente tudo o que a gente sente ”
Autor(es): Valim, Thais Maria Moreira
Orientador(es): Fleischer, Soraya Resende
Assunto: Sociabilidade
Crianças - doenças
Antropologia da criança
Zika vírus
Data de apresentação: 23-Ago-2017
Data de publicação: 30-Out-2017
Referência: VALIM, Thais Maria Moreira. Um olhar antropológico sobre a sociabilidade de bebês nascidos com a Síndrome Congênita do Zika Vírus em Recife/PE: “ele sente tudo o que a gente sente.”. 2017. v, 78 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: No primeiro semestre do ano de 2015 o Ministério da Saúde alertou oficialmente a população brasileira que um novo arbovírus sobrevoava os trópicos. A infecção pelo Zika Vírus (ZIKV), inicialmente pensada como uma forma mais branda da dengue, foi alçada ao status de emergência global pela Organização Mundial da Saúde quando casos de microcefalia e de outras malformações congênitas passaram a ser associados ao vírus. O Ministério da Saúde estima que dos 13.835 casos suspeitos de microcefalia associada ao ZIKV, 2.753 foram confirmados em crianças nascidas vivas para o período de 08/11/2015 até 20/05/2017. O acompanhamento dessas crianças revelou que a microcefalia é apenas um dos sintomas das possíveis alterações congênitas. Foram identificados também distúrbios de ordem oftalmológica, ortopédica, auditiva e neurológica. Devido a esse conjunto de malformações o fenômeno passou a ser interpretado como uma síndrome pela comunidade científica, ficando então conhecido como a Síndrome Congênita do Zika Vírus. Essas crianças, apesar de receberem o mesmo diagnóstico, possuem particularidades e subjetividades que vão sendo aprendidas e ensinadas no convívio diário entre familiares, cuidadoras e profissionais da saúde. O presente trabalho procura examinar etnograficamente os processos de sociabilidade vividos por alguns bebês nascidos com a síndrome congênita do Zika em dois âmbitos: na comunicação cotidiana desenvolvida entre os bebês e seus familiares e na circulação dessas crianças pelos hospitais em busca dos serviços de estimulação precoce.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)— Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, 2017.
Aparece na Coleção:Ciências Sociais - Antropologia



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