Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/17970
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2017_PatriciaVieiraRamos_tcc.pdf2,46 MBAdobe PDFver/abrir
Título: Hipotireoidismo canino : revisão bibliográfica
Outros títulos: Canine hypothyroidism : literature review
Autor(es): Ramos, Patricia Vieira
Orientador(es): Costa Júnior, Jair Duarte da
Assunto: Hipotireoidismo em animais
Cão - doenças
Data de apresentação: 4-Jul-2017
Data de publicação: 19-Out-2017
Referência: RAMOS, Patricia Vieira. Hipotireoidismo canino: revisão bibliográfica. 2017. 39 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: O hipotireoidismo canino é a principal endocrinopatia que acomete cães. Os sinais clínicos são diversificados, inespecíficos e de progressão lenta. Esses incluem a deficiência metabólica de lipídios, intolerância ao frio, alopecia bilateral, lesões cutâneas não pruriginosas, facies trágica e, em alguns casos, desorientação, nistagmo, paralisia de membros e crises epiléticas. O diagnóstico depende da avaliação física do animal e anamnese detalhada, verificação hemato-bioquímica e investigação das funções tireoidianas. Entre os testes de triagem, inclui-se hemograma, dos níveis séricos de colesterol e triglicérides, bem como das enzimas ALT (alanina aminotransferase) e FA (fosfatase alcalina). Além desses, é importante a avaliação do perfil tireoidiano com a dosagem dos hormônios T4 total, T4 livre e TSH. É importante ainda saber se o animal passou por tratamento prévio com fármacos que alteram os níveis de hormônios tireoidianos, como glicocorticoides, fenobarbital e sulfonamidas. A diminuição sérica dos hormônios T4 total e T4 livre e o aumento dos níveis de TSH, associados à clínica do animal, pode esclarecer o diagnóstico de hipotireoidismo. Outros métodos diagnósticos complementares podem ser de grande valia, como a ultrassonografia da glândula tireoide e a biópsia cutânea. O tratamento de eleição é a levotiroxina sódica e a dose é, normalmente, de 22μg/kg a cada 24 horas, podendo ser a cada 12 horas. A monitoração do animal para avaliar a eficácia do tratamento e o reajuste da dose deve ocorrer entre duas a quatro semanas após o início do tratamento. Nesse caso, avaliam-se os níveis de T4 total antes da administração da levotiroxina (pré-pill) e após 6 horas (pós-pill).
Abstract: Canine hypothyroidism is the main endocrinopathy affecting dogs. Clinical signs are diverse, nonspecific and with slow progression, including metabolic deficiency of lipids, cold intolerance, bilateral alopecia, non-pruritic skin lesions, tragic facies in some cases, disorientation, nystagmus, limb paralysis and epileptic seizures. The diagnosis depends on good physical evaluation of the animal and detailed anamnesis, hemato-biochemical examination and investigation of thyroid functions. Screening tests include blood count, serum cholesterol and triglyceride levels, as well as ALT (alanine aminotransferase) and FA (alkaline phosphatase) enzymes. Besides these, the evaluation of thyroid profile with the dosage of total T4, free T4 and TSH enzymes. It is important to know if the animal underwent previous treatment with drugs that alter the levels of thyroid hormones, such as glucocorticoids, phenobarbital and sulfonamides. The serum decrease in total T4 and free T4 hormones, the increase in TSH levels associated with the animal's clinic may complete the diagnosis of hypothyroidism. Other complementary diagnostic methods may be of great value, such as thyroid gland ultrasound and cutaneous biopsy. The treatment of choice is levothyroxine sodium. The dose is usually 22 μg/kg every 24 hours, and may be every 12 hours. Monitoring the animal to assess treatment efficacy and dose adjustment should occur between two to four weeks after starting the treatment. In this case, the levels of total T4 are evaluated before the administration of levothyroxine (pre-pill) and after 6 hours (post-pill).
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2017.
Aparece na Coleção:Medicina Veterinária



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons