Resumo: | O algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) é uma espécie de grande importância socioeconômica no Brasil e no mundo e dentre os problemas fitossanitários que causam danos à cultura está o bicudo-do-algodeiro (Anthonomus grandis grandis) que é considerado como praga-chave da cultura, pela natureza da injúria que causa e dificuldade de controle. Este trabalho objetivou avaliar a infestação do bicudo-do-algodoeiro e seus sintomas de ataque nas estruturas reprodutivas de plantas de algodão, cultivado com três diferentes tipos espaçamentos entre linhas: 0,50; 0,75 e 1,00 m. Os tratamentos (espaçamentos de plantio) foram dispostos no delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Foram realizadas avaliações em 10 plantas ao acaso por 13 semanas [aos 74, 87, 93, 100, 107, 114, 122, 128, 135, 142, 149, 157 e 168 DAS] observando-se a densidade de adultos do inseto sobre as plantas e o número de estruturas reprodutivas (botão floral, flor, maçã e capulho) normais e atacadas. Os dados foram reduzidos para média por planta e empregados em ANOVA por medidas repetidas seguida de teste Tukey a p≤0,05 e para o cálculo da porcentagem de estruturas reprodutivas atacadas por A. grandis grandis. O espaçamento de 1,0 m foi o que apresentou o maior número e o de 0,5 m foi o que apresentou o menor número de A. grandis grandis e de estruturas reprodutivas atacadas pelo inseto. Todavia, houve adiamento na tomada de decisão de controle de A. grandis grandis nos espaçamentos de 0,75 e 1,0 m em três semanas em comparação ao espaçamento de 0,5 m. |