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https://bdm.unb.br/handle/10483/17925
Título: | Trajetórias Xamânicas : as transformações dos dores na formação das curandeiras shipibo-konibo |
Autor(es): | Akasha, Samyra Schernikau Soares |
Orientador(es): | Cayón Durán, Luis Abraham |
Assunto: | Curandeiros Mulheres indígenas Violência contra as mulheres |
Data de apresentação: | 6-Abr-2017 |
Data de publicação: | 23-Ago-2017 |
Referência: | AKASHA, Samyra Schernikau Soares. Trajetórias Xamânicas: as transformações dos dores na formação das curandeiras shipibo-konibo. 2017. x, 70 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. |
Resumo: | Sair de Pucallpa e seguir para Iquitos ou Lima é uma das marcas dos Shipibo-Konibo, sobretudo das mulheres. Essas, ao decidirem seguir viagem retomam os percursos do kene, seus desenhos tradicionais, em busca de melhores condições financeiras e políticas para colocarem em evidência seus corpos femininos de mães, artesãs e curandeiras, que as localizam em seu gênero. O recorte de gênero, inicialmente motivado pela curiosidade de entender o “por que” da baixa produção de trabalhos que tratam sobre mulheres na etnologia indígena me colocou em contato, já no final do trabalho de campo, com a questão da violência sexual, que afasta o corpo feminino da curandeira em formação das relações sociais com as plantas. Ainda assim o fato de existirem mulheres curandeiras no Peru deixa em evidência a necessidade de repensar o lugar da mulher shipibo-konibo e não limitá-las às experiências traumáticas de terem seus corpos invadidos por seus “parceiros”. Portanto é com objetivo de contextualizar as mulheres em questão dentro do pensamento antropológico que recorro a uma revisão bibliográfica referente as práticas das vegetalistas no contexto amazônico para seguir com a proposição de entender a alteridade feminina como um constante movimento de mostrar e esconder. Característica essa que permite a elas acessar de forma fluída o mundo exterior, através do constante contato com as categorias que os viajantes internacionais associam a elas e os mundos interiores através das plantas, que as ensinam seus modos de fazer. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, 2017. |
Aparece na Coleção: | Ciências Sociais - Antropologia
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