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Título: Adesão dos profissionais de Unidade de Terapia Intensiva à prática de higiene das mãos : avaliação à luz da estratégia multimodal da Organização Mundial de Saúde
Autor(es): Ribeiro, Letícia Santos
Orientador(es): Rodrigues, Maria Cristina Soares
Coorientador(es): Castro, Alaíde Francisca de
Assunto: Unidade de tratamento intensivo
Profissionais de saúde
Higiene hospitalar
Data de apresentação: 2-Dez-2016
Data de publicação: 13-Jul-2017
Referência: RIBEIRO, Letícia Santos. Adesão dos profissionais de Unidade de Terapia Intensiva à prática de higiene das mãos: avaliação à luz da estratégia multimodal da Organização Mundial de Saúde. 2016. 33 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Enfermagem)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) aumentam o tempo de internação, a resistência microbiana a antibióticos e o ônus financeiro à rede pública de saúde.Nesse contexto, questiona-se a taxa de adesão à Higienização das Mãos (HM) dos profissionais que atuam na assistência direta ao paciente de UTI de um hospital universitário do Distrito Federal.Objetivo: Avaliar a adesão à HM de profissionais de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de adulto de hospital de ensino do Distrito Federal.Materiais e método:Trata-se de uma pesquisa descritiva transversal, com abordagem quantitativa. A pesquisa envolveu 52 profissionais, sendo nove médicos, 10 enfermeiros, 29 técnicos de enfermagem e quatro fisioterapeutas.Foram aplicados três instrumentos em 43 sessões: um questionário estruturado sobre dados profissionais; um checklist que registrou a taxa de adesão à HM; eoutro, que captava informações quanto à infraestrutura e a disponibilidade de insumos. Para análise dos dados empregou-se o programa EPI INFO, versão 3. 5. 1.Para serem incluídos na pesquisa, os profissionais deviam compor o quadro de pessoal fixo da UTI, exercer funções relacionadas à assistência direta na unidade e aceitar ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram excluídos da pesquisa os profissionais que se encontravam em licença médica, de férias ou em afastamento durante todo o período de coleta de dados.O projeto foi submetido ao Comitê de Ética da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília.Entre os dados do parecer co-substanciado, número 1188047, tem-se CAAE: 44389815.8.0000.0030.Resultados/discussão:O total de oportunidades de HM registrada foi de 516, sendo realizada a técnica 337 vezes, resultando numa taxa de adesão geral de 65,3%. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), UTIs apresentam maiores taxas de adesão à HM em comparação com outros setores hospitalares. Essa taxa na UTI estudada corrobora com a atual literatura disponível. Após risco de exposição a fluidos foi quando mais se realizou a técnica, o que revela autocuidado do profissional. Houve maior frequência do uso de água e sabão devido ao uso de luvas com talco. Evidenciados torneiras inadequadas, lembretes insuficientes, dispensadores de álcool distantes, o que influencia negativamente nas boas práticas de prevenção das IRAS. Conclusão: A adesão à HM na UTI pode ser melhorada, para isso, convém adequar a infraestrutura, regularizar a disponibilização de insumos e realizar treinamento com os profissionais quanto à HM.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, 2016.
Aparece na Coleção:Enfermagem - Campus Darcy Ribeiro



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