Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/17431
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2016_CatarinaRaissaDeFarias_tcc.pdf1 MBAdobe PDFver/abrir
Título: As condições e características da visita aberta e o direito do paciente ao acompanhante em unidades hospitalares de acordo com a política HumanizaSUS
Autor(es): Farias, Catarina Raíssa Moura de
Orientador(es): Santos, Marlene de Jesus Silva
Assunto: Política Nacional de Humanização (PNH) - Humaniza SUS
Serviços de saúde
Políticas públicas - saúde
Pacientes - acompanhantes
Saúde pública - políticas públicas
Data de apresentação: 20-Mai-2016
Data de publicação: 13-Jul-2017
Referência: FARIAS, Catarina Raíssa Moura de. As condições e características da visita aberta e o direito do paciente ao acompanhante em unidades hospitalares de acordo com a política HumanizaSUS. 2016. 86 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Serviço Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: A reforma sanitária mudou a forma de enxergar a saúde, abrangendo os determinantes sociais no processo de saúde e doença. O SUS tem como objetivo a atenção básica integral e a participação comunitária, na gestão e no controle social. Historicamente, relações burocráticas e impessoais dão atenção à doença e não à pessoa doente. A 9ª conferência Nacional de Saúde discute a humanização na saúde. Em 2004, instituiu-se a Política Nacional de Humanização no SUS, de forma transversal. Entre as diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH) estão a presença do acompanhante e a visita aberta com o intuito de promover a atenção integral à pessoa hospitalizada. Tomando-se como referência a PNH, o principal objetivo deste trabalho é o de conhecer as condições e características da visita aberta e o direito ao acompanhante em uma unidade hospitalar de acordo com a política HumanizaSUS. Assim, verifica-se como se estabelece o espaço de visitas nos hospitais, como forma de desenvolver estratégias integrais de acolhimento nesse contexto. A abordagem metodológica utilizada foi a de questionários online, realizada por meio de pesquisas descritivas a partir de dados quantitativos obtidos por meio da aplicação de questionários contendo questões fechadas e pesquisa qualitativa que incluiu análise documental, observações livres e realização de entrevistas estruturadas. A maioria dos acompanhantes entrevistados, pertence ao sexo feminino, sendo composta por mulheres adultas e jovens. Ficou evidente que, embora a presença do acompanhante seja constante no espaço hospitalar, faltam, ainda, políticas específicas à orientação e definição do seu papel nesse contexto. Cabe, portanto, aos gestores e profissionais de saúde trabalhar no sentido de construir políticas específicas que contemplem o papel do acompanhante e a inclusão de visitas abertas conforme o preconizado pela PNH. Nessa perspectiva, observa-se uma reflexão critica no projeto ético-político na participação do assistente social na implementação da PHN, na intervenção pela experiência dos profissionais da saúde com o trabalho interdisciplinar e com a abordagem socioeducativa. Nesse sentido, o desafio da humanização na saúde é a criação de uma nova mentalidade e atendimento na construção coletiva do SUS.
Abstract: The sanitary reform has changed the way we look at health, including social determinants in wellness process. The SUS (Unified Health System) aims at full basic healthcare and community participation, in social management. Historically, bureaucratic and impersonal relations give focus to the disease and not the patient. The 9th National Conference of Health discusses the humanization in the health system and, in 2004, it established the National Humanization Policy within the SUS transversely. Among the guidelines of the National Humanization Policy (PNH) are the presence of a companion and the open visit, aiming at promoting comprehensive care for the hospitalized person. Taking as a reference the PNH, the main goal of this study is to know the conditions and characteristics of the open visit and the rights of the companion in a hospital according to the HumanizaSUS policy. Thus, it checks how to establish the visitation spaces in hospitals, as a means of developing strategies for reception in this context. The methodological approach used was the online survey, conducted by means of descriptive research from quantitative data obtained by questionnaires composed of closed questions and qualitative research, including documental analysis, free observation and conducting structured interviews. The majority of the companions is female, consisting of women and young adults. It became evident that, although the companion's presence is constant within the hospital environment, there's a lack of specific policies for their guidance and definition regarding their role in this context. It is, therefore, up to the health managers and the health professionals to work in order to build specific policies that address the role of the companion and the inclusion of open visits as recommended by the PNH. In this perspective, it can be observed a critical reflection on the ethical-political project towards the participation of social workers in the implementation of the PNH, in the intervention by the experience of health professionals with the interdisciplinary work and the socio-educational approach. In this sense, the challenge of the humanization of health care is a creation of a new mindset and treatment in the collective construction of SUS.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2016.
Aparece na Coleção:Serviço Social



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons