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Título: Direito a interrupção da gestação sob o olhar do serviço social
Autor(es): Corrêa, Ana Beatriz Camilo
Orientador(es): Guedes, Cristiano
Assunto: Violência contra as mulheres
Violência sexual
Aborto
Direitos das mulheres
Saúde pública
Data de apresentação: 23-Fev-2016
Data de publicação: 7-Jul-2017
Referência: CORRÊA, Ana Beatriz Camilo. Direito a interrupção da gestação sob o olhar do serviço social. 2016. 61 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Serviço Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: A violência contra a mulher tem sido apontada pela ONU como uma violação dos Direitos Humanos e como um problema de Saúde Pública, sendo considerada um dos principais entraves de desenvolvimento de países do mundo inteiro. A violência sexual é uma das formas de violência mais presente na vida das mulheres, trazendo diversas consequências para a saúde, como as doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez indesejada. Essa violência é resultado das questões de gênero existentes desde os primórdios da sociedade até os dias atuais. O aborto, por sua vez, vem sendo um dos principais temas discutidos nas questões de saúde pública no Brasil, sendo um direito previsto em lei, a realização do aborto quando há risco de morte materna, o bebê é diagnosticado com anencefalia e quando a gravidez é resultante de violência sexual. Analisando pela ótica do Serviço Social, percebemos os determinantes sociais da violência sexual que, no Brasil, envolvem questões de classe, gênero e cor, tornando imprescindível a inserção de assistentes sociais no campo da saúde da mulher, quer seja nos espaços de formulação de políticas públicas, ou nos serviços de atenção à saúde. Essa pesquisa, por sua vez, tem como objetivo analisar a percepção do profissional de Serviço Social sobre o direito a interrupção da gestação e as implicações dessa violência e da realização da interrupção da gestação na vida dessas mulheres. Foi feita uma pesquisa qualitativa, sendo realizado um estudo de caso com 1 Assistente Social que já tenha trabalhado envolta ao tema, e que já trabalhou no Programa de Interrupção da Gestação Prevista em Lei, localizado no Hospital Materno-infantil de Brasília que se disponibilizou a participar da pesquisa. Por sua vez, a pesquisa nos mostrou a falta de (re)conhecimento por parte das mulheres vítimas de violência sexual sobre o seus direitos reprodutivos, principalmente sobre direito a interrupção legal da gestação.
Abstract: Sexual violence is one of the main present kinds of violence in women’s lives, developing several health consequences, such as sexually transmitted diseases and unintended pregnancies. This violence is the result of issues regarding gender, which exist since the beginning of society to present days. Abortion, in turn, has been one of the main topics discussed in public health issues in Brazil, being a right provided by law, an abortion is allowed when there is risk of maternal death, the baby is diagnosed with anencephaly and when the pregnancy is a result from sexual violence. Analyzing from the perspective of Social Work, it is realized that the social determinants for sexual violence, in Brazil, involve issues of class, gender and color, making essential the inclusion of social workers in the field of women’s health, whether in policy-making spaces, or in health care services. This research, in turn, aims to analyze the social work professional’s perception about the right to interrupt the pregnancy and the implications on these women’s lives. A qualitative survey was conducted, and conducted a case study with one social worker who has worked shrouded the issue, and who has worked on Interrupting Program Pregnancy Expected in Law, located in the Maternal and Child of Brasilia Hospital that provided the participate. In turn, research has shown the lack of (re) cognition for women victims of sexual violence on their reproductive rights, particularly on the right to legal interruption of pregnancy.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2016.
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