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Título: Doenças crônicas e deficiência : perspectivas dos profissionais médicos e assistentes sociais do INSS sobre a lei complementar 142/2013
Autor(es): Nogueira, Camila Lima
Orientador(es): Pereira, Lívia Barbosa
Assunto: Aposentadoria
Doenças crônicas
Seguridade social
Previdência social
Brasil. Lei Complementar n. 142, de 8 de maio de 2013
Data de apresentação: 11-Jul-2016
Data de publicação: 6-Jul-2017
Referência: NOGUEIRA, Camila Lima. Doenças crônicas e deficiência: perspectivas dos profissionais médicos e assistentes sociais do INSS sobre a lei complementar 142/2013. 2016. 62 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Serviço Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: A aposentadoria da pessoa com deficiência é um benefício da política de Previdência Social regulamentado pela Lei Complementar nº 142/2013. A diferença quanto às regras gerais de aposentadoria se dá em relação ao tempo de contribuição, o qual para as pessoas com deficiência é reduzido, a depender da definição do grau da deficiência em leve, moderada ou grave, realizada por meio da perícia e da avaliação social do INSS. A LC utiliza o modelo social de deficiência como parâmetro para estabelecer os critérios de concessão do benefício. Esse modelo conceitua a deficiência como o resultado de uma sociedade insensível à diversidade humana que não se adapta para a eliminação das barreiras sociais enfrentadas pelas pessoas com deficiência, que podem sofrer restrição de participação. Nesse sentido, pode-se dizer que uma pessoa com doença crônica que sofre tal restrição também experimenta a deficiência. Este trabalho analisa as percepções dos profissionais do INSS, médicos e assistentes sociais quanto à ampliação do conceito de deficiência para as pessoas com doenças crônicas no momento da perícia e avaliação social para definição do grau de deficiência. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 29 profissionais, sendo 14 de assistentes sociais e 15 de médicos. Nessas entrevistas, realizadas a fim de validação do instrumento utilizado para gradação da deficiência, a análise focou em identificar qualquer noção sobre doença crônica como deficiência ou não, e no impacto dessa noção para a concessão do benefício para as pessoas com patologias crônicas. O estudo revelou que, apesar de ser um conceito de deficiência relativamente recente que causa algumas resistências devido ao modelo biomédico predominante, os profissionais compreendem a deficiência socialmente, de forma a perceberem as pessoas com doença crônica como possíveis pessoas com deficiência.
Abstract: The retirement of the disabled person is a Social Security benefit politics regulated by Complementary Law No. 142/2013. The difference in the general retirement rules in relation to the contribution, which for person with disabilities is reduced, depending on the degree of disability definition as mild, moderate or severe conducted through expertise and social assessment of the INSS. LC uses the social model of disability as a parameter to establish the granting of the benefit criteria. This model conceptualizes disability as the result of a society insensitive to human diversity that does not adapt to the elimination of social barriers faced by persons with disabilities who may be restricted participation. In this sense, one can say that a person with a chronic illness who suffers such restriction also experience disability. This paper analyzes the perceptions of professionals INSS, doctors and social workers, as the expansion of the concept of disability for person with chronic disease at the time of expertise and social assessment to determine the degree of disability. Semi-structured interviews with 29 professionals were conducted, 14 social workers and 15 doctors. In these interviews, conducted in order to validate the instrument used for deficiency of gradation, the analysis focused on identifying any notion of chronic illness as a disability or not, and the impact of that notion for the grant of benefit to person with chronic diseases. The study revealed that, despite being a relatively new concept of disability that causes some resistance due to the prevailing biomedical model, professionals understand the social disability in order to perceive person with chronic disease as possible person with disabilities.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2016.
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