Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/17071
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2016_LucasOliveiraMendes_tcc.pdf11,47 MBAdobe PDFver/abrir
Título: Avaliação dos danos potenciais em comunidades afetadas por rompimento de barragens
Outros títulos: Evaluation of likely damages in villages affected by dam break flooding
Autor(es): Mendes, Lucas Oliveira
Orientador(es): Assis, André Pacheco de
Assunto: Estruturas hidráulicas
Barragens de terra
Desastres naturais
Data de apresentação: 1-Dez-2016
Data de publicação: 29-Mai-2017
Referência: MENDES, Lucas Oliveira. Avaliação dos danos potenciais em comunidades afetadas por rompimento de barragens. 2016. xiv, 79 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Civil)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: Assim como várias estruturas da construção civil, as barragens estão sujeitas a incertezas durante seu comissionamento. Contudo, o colapso de barragens pode ter consequências catastróficas, dizimando comunidades inteiras e a biodiversidade na região, além de afetar outras cidades localizadas na mesma bacia hidrográfica da barragem, mesmo estando a quilômetros de distância do barramento. Sendo assim, é necessário uma gestão eficiente dos riscos, levando em consideração a probabilidade de ocorrência dos mecanismos de ruptura e a quantificação das consequências potenciais, materiais e sociais, em caso de incidente. No caso brasileiro, frise-se que a Política Nacional de Segurança de Barragem constitui uma legislação arrojada como diretriz para regular a gestão de riscos de barragens no país. No processo da ruptura de barragens é necessário investigar as possíveis causas do incidente, como instabilidade de taludes, galgamento e piping. Além disso, as dimensões da brecha e a hidrograma de ruptura são parâmetros importantes na modelagem da inundação. Uma vez a inundação modelada cabe mapear as zonas de maior perigo a partir do risco hidrodinâmico, parâmetro este que é o produto entre a profundidade e a velocidade da cheia, além do tempo de chegada da onda; todo esse estudo é necessário para a elaboração do Plano de Ações Emergenciais, preconizada pela lei n° 12.334/2010 e que é de responsabilidade do empreendedor da barragem. Sendo assim foi executada a simulação da ruptura (dam break) da Barragem de Carpina, em Pernambuco, gerando uma mancha de inundação ao longo do Rio Capibaribe até a foz do rio, em Recife. A simulação foi executada a partir de um modelo 2D no programa HEC-RAS®, que utiliza as equações de Saint-Venant no cálculo dos fluxos permanente e transiente. Como resultado, notaram-se várias áreas sob alerta vermelho para o perigo, no qual pode haver o colapso de alguns edifícios. Além disso, verificou-se a influencia do Modelo Digital do Terreno nos resultados; de certa forma, um modelo de terreno menos preciso tende a aumentar o tamanho da mancha e distorcer os resultados na região aonde o escoamento é supercrítico, nas proximidades da face de jusante do maciço, gerando valores muito maiores em relação aos resultados gerados com modelos de terreno mais precisos. Com relação à formação da brecha adotou-se a formulação de Froehlich (2008) que gerou resultados mais realistas para a vazão de pico do hidrograma de ruptura e para o tempo de formação da brecha; contudo, verificou-se a necessidade da atualização das formulações para a brecha a partir da retroanálise de casos recentes de ruptura de barragens.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, 2016.
Aparece na Coleção:Engenharia Civil



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons