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Título: Desenvolvimento e avaliação de protótipos de filtro lento para tratamento de água em domicílios rurais
Autor(es): Amui, Camila Rebello
Moruzzi, Raíssa Maria Cometa Mota
Orientador(es): Brandão, Cristina Celia Silveira
Assunto: Água - abastecimento
Água - purificação
Saneamento rural
Data de apresentação: 8-Dez-2016
Data de publicação: 17-Mai-2017
Referência: AMUI, Camila Rebello; MORUZZI, Raíssa Maria Cometa Mota. Desenvolvimento e avaliação de protótipos de filtro lento para tratamento de água em domicílios rurais. 2016. 97 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Ambiental)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: A garantia do acesso equitativo à água potável é um dos principais desafios da atualidade. Para ampliar o atendimento, as alternativas de tratamento precisam se adequar às diferentes realidades encontradas, como a do meio rural, onde os domicílios são distantes e não são atendidos pela rede de abastecimento. Dentre as opções de tratamento que se adequam ao meio rural, a filtração lenta é uma alternativa por apresentar baixa necessidade de manutenção, fácil operação e eficiência na remoção de patógenos. Este trabalho visou propor dois protótipos de filtros lentos para tratamento de água domiciliar em áreas rurais. Para concepção dos protótipos, realizaram-se análises experimentais a fim de avaliar o comportamento de duas colunas de filtração lenta operadas com duas taxas de filtração (2,4 m/d ou 4,8 m/d) na Etapa I e duas espessuras da camada filtrante (40 cm ou 35 cm) na Etapa II. Na Etapa I, os filtros apresentaram valores de remoção semelhantes, sendo a porcentagem de remoção máxima atingida igual a 96% para coliformes totais, 90% para E. coli, e 47% para turbidez. As remoções obtidas foram abaixo do encontrado na literatura, visto que o tempo de operação dos filtros foi reduzido. O FLA 1 se sobressaiu nos resultados, portanto foi escolhida a taxa de 0,1 m/h para prosseguir na Etapa II. Na Etapa II, alcançou-se 97% de remoção para turbidez e 99,9% para coliformes totais para ambos os filtros. Foi feita contagem de partículas na água a fim de avaliar a remoção de partículas de tamanho semelhante a (oo)cistos de protozoários (Cryptosporidium e Giárdia), a qual mostrou resultados crescentes de remoção ao longo do tempo. A elevada obstrução do meio filtrante diminuiu as taxas de filtração dos filtros, o que influenciou os resultados. A espessura de 40 cm mostrou-se a opção mais segura a ser adotada nos protótipos. A partir da análise experimental e do estudo de modelos existentes, foram obtidos os protótipos Raicam, com capacidade de tratamento de 500 l/d, e Momui, que possui capacidade de 60 l/d. Após a montagem e os testes dos protótipos, concluiu-se que podem ser implementados mediante políticas públicas para o tratamento de água, se combinados com a desinfecção da água filtrada. Entretanto, o filtro Momui apresentou problemas no seu sistema de alimentação e precisa ser aprimorado.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, 2016.
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