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Título: Variabilidade da frequência cardíaca e desempenho funcional de amputados transfemorais fisicamente ativos
Outros títulos: Variability of heart rate and functional performance transfemoral amputees physically active
Autor(es): Zoccoli, Thanyze Alice Vicentini
Orientador(es): Marães, Vera Regina Fernandes da Silva
Coorientador(es): Paz, Leonardo Petrus da Silva
Assunto: Amputação transfemoral
Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC)
Data de apresentação: 2015
Data de publicação: 7-Abr-2017
Referência: ZOCCOLI, Thanyze Alice Vicentini. Variabilidade da frequência cardíaca e desempenho funcional de amputados transfemorais fisicamente ativos. 2015. 51 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Fisioterapia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: Introdução: Amputados estão sujeitos a maior morbidade e mortalidade por doença cardiovascular quando comparados à população em geral, o que evidencia a necessidade da avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), ou seja, da modulação autonômica cardíaca. A amputação de membro inferior pode levar à redução da capacidade física, devido às alterações ósseas, neuromusculares, metabólicas e cardiopulmonares, o que torna a avaliação da capacidade funcional essencial, podendo ser realizada através do teste de caminhada de seis minutos (TC6m). Objetivos: Verificar a diferença entre VFC de indivíduos amputados transfemorais e de não amputados, em diferentes condições de repouso e exercício, bem como comparar o desempenho desses indivíduos no TC6m. Métodos: 14 voluntários do sexo masculino, fisicamente ativos, com idade entre 20 e 45 anos, divididos em: grupo amputado (n=7) e grupo não amputado (n=7). A coleta da VFC foi realizada nas posições supina, sentada e ortostática, por 10 minutos cada. Após, a VFC foi coletada durante o TC6m, sendo também calculada a distância percorrida no teste. Foram selecionados os índices de análise no domínio do tempo RMSSD e PNN50, e no domínio da frequência BF, AF e BF/AF. As diferenças foram consideradas significativas com valores de p≤ 0,05. Resultados: Entre os grupos não foram encontradas diferenças significativas nos índices RMSSD e PNN50. Nos índices BF, AF e BF/AF na posição supina, os amputados apresentaram maior atividade simpática do que não amputados. Não houve diferença significante entre condições de repouso e exercício. Quanto à distância percorrida no TC6m, o grupo amputado percorreu média de 322 metros, enquanto o grupo não amputado, 510 metros, sendo a diferença significativa. Conclusão: Amputados apresentaram maior predomínio simpático na posição supina quando comparados aos voluntários sem amputação e percorreram menor distância no TC6m com modulação autonômica cardíaca semelhante, o que evidencia maior risco de desenvolverem doenças cardiovasculares.
Abstract: Introduction: Amputees are subject to increased morbidity and mortality from cardiovascular disease compared to the general population, which highlights the need for assessment of heart rate variability (HRV), in the cardiac autonomic modulation. The amputation of lower limbs can lead to reduced physical capacity due to bone neuromuscular, metabolic, and cardiopulmonary chances, which makes the evaluation of the essential functional capacity and can be performed through the six-minute walk teste (6mWT). Objectives: To determinate the difference between HRV transfemoral amputees compare the performance of these individuals in 6mWT. Methods: 14 male volunteers, physically active, aged 20 and 45, divided into: amputee group (n=7) and group not amputated (n=7). The collection of HRV was performed in the during 6mWT, it is also calculated the distance covered on the test. Analytical indexes are selected in the time domain RMSSD and PNN50, and in the frequency domain LF, HF and LF/HF. Differences were considered significant at p≤0,05 values. Results: Among the groups no significant differences were found in RMSSD and PNN50 indexes. In the indexes LF, HF and LF/HF in the supine position, amputees had higher sympathetic activity than non-amputees did. There was no significant difference between rest and exercise conditions. As for the distance covered on the 6mWT, the amputee group toured average of 322 meters, while the group not amputated, 510 meters, with a significant difference. Conclusion: Amputees had higher sympathetic predominance in the supine position when compared to volunteers with no amputation and covered a shorter distance in the 6mWT with similar cardiac autonomic modulation, which shows increased risk of developing cardiovascular disease.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Curso de Fisioterapia, 2015.
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