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https://bdm.unb.br/handle/10483/16389
Título: | Montação : os usos da moda na comunicação da identidade de gênero de travestis e mulheres transexuais |
Autor(es): | Queiroz, Taya Carneiro Silva de |
Orientador(es): | Silva, Fernanda Casagrande Martinelli Lima Granja Xavier da |
Assunto: | Moda e comunicação Travestis Transexuais Identidade de gênero Moda |
Data de apresentação: | Nov-2016 |
Data de publicação: | 28-Mar-2017 |
Referência: | QUEIROZ, Taya Carneiro Silva de. Montação: os usos da moda na comunicação da identidade de gênero de travestis e mulheres transexuais. 2016. [125] f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Comunicação Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016. |
Resumo: | Esta pesquisa objetiva entender como travestis e mulheres transexuais usam a
moda para comunicar sua identidade de gênero. Adota-se uma perspectiva que olha para ambos gênero e moda como construtos histórico-culturais e políticos que são estrutura e estruturante, estabelecendo normatividades baseadas em discursos hegemônicos. Considera-se, sobretudo, o modo como a modernidade atuou de forma vigilante e punitiva, construindo conhecimentos tais que naturalizaram diferenças “sexuais” na indumentária. Assim se normatizaram as “roupas de mulher” e “roupas de homem”. A partir desse pressuposto, analisamos como essa construção histórica e social de significados da indumentária chega a proporcionar uma comunicação de identidades de gênero, considerando que estas identidades pressupõem uma dimensão subjetiva do gênero a qual gera uma identificação com os universos simbólicos do gênero: as masculinidades e as feminilidades. O que se mostra central nesse processo de comunicação é a tentativa de construção sobre a verdade do “sexo”, e a forma como corpo, indumentária e práticas se relacionam e se significam. Os usos da moda assumem um caráter estratégico, representando o alcance dos interesses quanto ao reconhecimento da identidade de gênero. Esse reconhecimento tem vistas à inserção social, à inteligibilidade ou comunicação da identidade de gênero, à autoproteção, ao acesso a serviços e espaços públicos e privados, ao empoderamento pessoal e a outros interesses. |
Informações adicionais: | Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, 2016 |
Aparece na Coleção: | Comunicação - Comunicação Organizacional
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