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Título: Regulação e emancipação : leitura crítica de um conhecimento sobre cooperação em Relações Internacionais
Autor(es): Chagas, Lucas Hage dos Santos
Orientador(es): Campos, Rodrigo Pires de
Assunto: Cooperação internacional
Data de apresentação: 2016
Data de publicação: 28-Mar-2017
Referência: CHAGAS, Lucas Hage dos Santos. Regulação e emancipação: leitura crítica de um conhecimento sobre cooperação em Relações Internacionais. 2016. ix, 45 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: O trabalho propõe uma releitura crítica, desde o plano epistemológico, do trato teórico sobre cooperação internacional, tal como desenvolvido no campo das Relações Internacionais a partir dos anos 1980. O referencial eleito para este esforço prioriza a discussão das finalidades do conhecimento, e se organiza em torno das noções de conhecimento regulatório e conhecimento emancipatório. O argumento sustentado é que o conhecimento disciplinar hegemônico sobre o fenômeno cooperativo tem seguido a via da regulação como postura epistemológica. Isso se manifesta na forma como as revisões de literatura têm lidado com as definições consensuais, bem como com a noção de interesse enquanto motivação dos atores cooperativos. O reconhecimento do caráter regulatório do conhecimento, mais do que mero empreendimento classificatório, acredita-se, viabiliza um esforço de reequilíbrio na direção de perspectivas epistemológicas emancipatórias. Este movimento, por sua vez, permite que se questione a estabilidade do corpo teórico hegemônico sobre cooperação na disciplina de Relações Internacionais.
Abstract: This work offers a critical reading, on epistemological grounds, of the theories on international cooperation, in the way they were developed in the field of International Relations since the 1980's. The chosen framework for this critique prioritizes a discussion over the objectives of knowledge, and is structured around the notions of regulatory and emancipatory knowing. The main argument developed is that hegemonic disciplinary knowledge over the cooperative phenomena has opted for a regulatory vein, as an epistemological perspective. This is manifested on the way the reviews of literature have dealt with consensual definitions, as with the notion of interest as the only motivation of actors' behavior. The recognition of the regulatory character of such theoretic body, more than a mere classificatory enterprise, it argues, is the first step toward an effort of rebalancing it toward emancipatory epistemological perspectives. This move, on its turn, allows for a problematization of the stability of the hegemonic theoretic body on cooperation in International Relations.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, 2016.
Aparece na Coleção:Relações Internacionais - Graduação



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