Campo Dublin Core | Valor | Língua |
dc.contributor.advisor | Vulcão, Maria Goretti Vieira | - |
dc.contributor.author | Muniz, Nathalia de Oliveira | - |
dc.identifier.citation | MUNIZ, Nathalia de Oliveira. Espaço poético da arte: grafite na área educacional. 2014. 63 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Licenciatura em Artes Visuais)—Universidade de Brasília, Universidade Aberta do Brasil, Itapetininga-SP, 2014. | pt_BR |
dc.description | Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Universidade Aberta do Brasil, Licenciatura em Artes Visuais, 2014. | pt_BR |
dc.description.abstract | Este trabalho tem como proposta o estudo, reflexões e abordagens e registros referentes ao movimento denominado grafite como um elemento fundamental que compõe as novas estruturas que fazem parte da arte contemporânea. O rompimento com determinados condicionamentos da arte moderna e a inclusão de novas posturas e procedimentos fizeram culminar, na década de 1960 o surgimento da arte contemporânea. Em meio a fatos sociais, econômicos e políticos conturbados por conflitos de ideias, no Brasil surgem artistas com novos movimentos de uma maior identificação e postura no âmbito das artes visuais, o que se constitui na transição de uma realidade interpretada pela ciência por outra inscrita numa dimensão filosófica. Antes de virar uma expressão artística, o grafite foi principalmente uma expressão política. Ele sempre esteve presente como marca de protesto seja no cotidiano dos cidadãos desde a Antiguidade ou em manifestações de trabalhadores jovens. Mas a partir da virada dos anos 60 para os 70, o grafite contemporâneo se desenvolveu como uma manifestação artística radical e de protesto dos jovens que moram nos grandes centros urbanos. Ele emergiu movido pela impossibilidade de muitos adolescentes se expressarem nos suportes e estilos artísticos reconhecidos oficialmente, pela insatisfação dos jovens com as suas precárias condições de vida e pela necessidade deles de afirmação social. Neste contexto artístico que vislumbra o trabalho voltado para o mundo educacional, onde hoje temos uma grande massa formada por crianças e adolescentes nessa incessante busca de valorização de seus talentos identificou-se o grafite como um grande instrumento para levar as salas de aula através de artigos, bibliografias e textos relacionados ao grafite e seus artistas como forma de conscientização e valorização da arte como uma expressão ideológica de como é visto o mundo contemporâneo sob o olhar artístico. Ao registrar artigos, reportagens, textos e bibliografias referentes ao grafite, observaram-se que a sua importância é muito maior do que simplesmente um movimento artístico surgido através de protestos de jovens e que marca uma nova era artística denominada arte contemporânea. Através das pesquisas conceitua-se que o grafite contemporâneo consiste em uma forma de arte de rua em que os desenhos feitos com spray exprimem ideias e modificam a paisagem urbana. Esse tipo de arte e muitas vezes vista como poluição visual e vandalismo contra o patrimônio público, e essa conscientização de valorização a arte que se identifica a introdução deste estudo do grafite em salas de aula, pois o aluno passa de um mero espectador a um novo artista, mas com grande respeito ao patrimônio público, onde em vez de se tratar de pichação será observada a postura de uma grande obra de arte ao ar livre, que além de embelezar o espaço público, revela também os talentos e sua visão social, econômica, política e agora muito em voga a sustentabilidade. Pois ao desenvolver um trabalho por meio de plano de aula e atividades práticas o professor como veremos na parte final deste trabalho que os estudos e a conscientização levam realmente a um novo olhar poeticamente falando. Pois ao revelar que na década de 60 do século XX, na cidade de Nova York, jovens provenientes do bairro Bronx começaram a espalhar suas marcas nas paredes da cidade utilizando tintas em spray. Também desenhavam imagens de protesto contra a ordem social dando inicio a um grande movimento de arte urbana. Painéis para exibições dos trabalhos e muros próprios para os artistas expressarem suas ideias são iniciativas de algumas cidades brasileiras que pretendem preservar a cidade do mal causado pelas pichações desordenadas.
Os grafiteiros deixam a sua marca em edifícios, metrôs, ônibus, muros, postes, etc. E neste enfoque e para evitar esse tipo de problema e aproveitar o potencial dos artistas foram desenvolvidos projetos visando profissionalizar essa atividade e dar oportunidade aos grafiteiros de manifestarem a sua arte sem comprometer o patrimônio público, e com essa visão politicamente correta que o professor passa aos seus alunos a diferença do sujar as paredes como as ditas “pichações” para o desenvolvimento de um trabalho artístico “grafite” cujo objetivo é demonstrar as filosofias de cada artista e seus conceitos do nosso mundo contemporâneo sem denegrir os espaços públicos e sim registrar suas marcas e demonstrar seus talentos. Através das pesquisas registrou-se que apesar das dificuldades ainda existentes, os grafiteiros brasileiros começam a ser reconhecidos por seus trabalhos no Brasil e também no exterior. A dupla de irmãos - os gêmeos Gustavo e Otávio Pandolfo é um exemplo do reconhecimento internacional do grafite brasileiro. Os gêmeos Gustavo e Otávio Pandolfo iniciaram sua trajetória na arte de rua nos anos 1980, em São Paulo. Em 1993, começaram a participar de mostras coletivas e seis anos depois, já tinham obras no exterior. E aqui no Brasil seus trabalhos já estiveram em vários museus e galerias, além de poderem ser vistos na rua, seu habitat natural. Desenvolver o trabalho voltado ao grafite está sendo muito gratificante, pois além de conhecer o surgimento do movimento como um dos marcos da arte contemporânea no Brasil está tendo a oportunidade de ter um novo olhar para este tipo de arte, além de conhecer as obras mesmo que virtualmente dos irmãos gêmeos Gustavo e Otávio, assim como os trabalhos de Banski, pude também identificar outros artistas assim como os trabalhos de um contemporâneo de minha cidade de Capão Bonito/SP, chamado de Gustavo Santos Silva, que assina suas obras como GUSTAS. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject.keyword | Arte contemporânea | pt_BR |
dc.subject.keyword | Grafite (Arte) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Arte de rua | pt_BR |
dc.title | Espaço poético da arte : grafite na área educacional | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Licenciatura | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2017-03-22T19:23:37Z | - |
dc.date.available | 2017-03-22T19:23:37Z | - |
dc.date.submitted | 2014 | - |
dc.identifier.uri | http://bdm.unb.br/handle/10483/16334 | - |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
Aparece na Coleção: | Artes Visuais
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