Resumo: | Trocas, compartilhamento de automóveis, aluguel entre pares, compartilhamento de bicicletas, permutas, compartilhamento de quartos, espaços de trabalho e até um jardim compartilhado são alguns casos de consumo colaborativo, o qual é uma proposta atual, que está em processo de crescimento. Ele surgiu com o propósito de tornar o consumo algo simples, pois atende as mesmas necessidades que o modelo antigo (consumo de massa), mas com a vantagem de cuidar de dificuldades econômicas e ambientais (BOTSMAN; ROGERS, 2011). Um exemplo disso no Brasil é a Endossa, uma loja colaborativa, que é o objeto do estudo. Portanto, buscou-se neste trabalho analisar os fatores que motivam as empresas a adotarem o serviço de compartilhamento da Endossa. Para realizar este estudo, houve uma revisão teórica composta por temas que ligam à economia colaborativa, além disso, a metodologia é descritiva quantitativa, em que o instrumento de pesquisa foi baseado nos resultados de Pizzol (2015). A amostra conta com 23 empresas-cliente da loja colaborativa, que, a partir de suas respostas, foram-se utilizadas técnicas de estatística descritiva para analisar os resultados desta pesquisa. E dentre as sete dimensões de consumo colaborativo (economia de custos, conveniência, crença no bem comum, identidade social, confiança, riscos e intenção de uso), duas se mostraram mais relevantes e com mais poder de influência, que são economia de custos e crença no bem comum. Sugere-se que, nos estudos futuros, sejam abrangidas mais empresas de compartilhamento, de diversos setores, objetivando aumentar a amplitude e aplicabilidade dos resultados. |