Resumo: | O presente trabalho pesquisou consistentemente alguns pontos restritivos à implantação do Aeroporto Industrial que, segundo o conceito que está sendo proposto pela INFRAERO pressupõe que ele seja implementado somente em aeroportos internacionais apresentando fluxo regular de importações e exportações com outros modais (meios de transporte), administrado por uma das esferas do poder público (federal, estadual ou municipal), com área alfandegada, especificamente demarcada para a instalação de plantas de montagem e agregação de valor a mercadorias destinadas, predominantemente, à exportação. Em vez de levantar todos os pontos restritivos, focou-se somente em dois, que se afiguraram principais: a falta de um marco regulatório e normatizador, de um estudo de viabilidade mais aprofundado e, em segundo, talvez o mais importante, a falta de cultura exportadora por parte do Empresariado brasileiro, que preferencialmente atende ao mercado interno em detrimento do externo. Verificou-se que realmente, os estudos de viabilidade para implantação ainda estão em fase de projeto por parte da INFRAERO e, na realidade, a falta de cultura exportadora no Brasil, se traduziria pela predominância de micro e pequenas empresas no mercado produtivo, normalmente excluídas do processo exportador, seja pela inexperiência, seja falta de produtos ou mesmo sem economia de escala, ou seja, quantidade insuficiente de produtos ofertados para serem exportados. |