Resumo: | Apesar de todos os avanços tecnológicos para controlar a TB, ela continua sendo um grave problema de saúde e requer uma atenção especial dos gestores de Saúde do mundo. Com a globalização, a TB é um problema comum a todos os países e dificilmente será eliminada de forma sustentável em qualquer país, a menos que seja eliminada em regiões vizinhas e em última análise, em nível mundial. Logo, o combate à TB depende de um acesso aos serviços de saúde de alta qualidade. Parte desse combate, se deu com a nova estratégia da OMS, denominada “End TB”, que inclui a meta de reduzir a incidência mundial da TB em 90% entre 2015 e 2035, e apresenta as necessidades do governo se responsabilizar pelo monitoramento e avaliação das ações, de uma forte articulação com organizações da sociedade civil, de proteger e promover os direitos humanos e a adaptação da estratégia a níveis locais. Baseado no tamanho do Brasil e na sua alta carga de casos, a adoção de estratégia adequada a realidade local é necessária, diferentemente das recomendações atuais do MS, que são únicas para todo o país quanto a prevenção e controle do agravo. Com base na “End TB”, que apresentou recomendações específicas para países de baixa incidência, esse trabalho se propõe a examinar as UFs com menores incidências no ano de 2014, com uma descrição dos seus panoramas epidemiológicos, e ainda com a exploração de dados sócio econômicos e outros fatores que podem explicar o perfil observado, a fim de informar futuros estudos e potencialmente orientar políticas públicas de controle da doença. |