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2009_GilbertoFerreiraCosta.pdf | 134,8 kB | Adobe PDF | ver/abrir |
Título: | Traços da cultura organizacional em um órgão público federal |
Autor(es): | Costa, Gilberto Ferreira |
Orientador(es): | Siqueira, Marcus Vinícius Soares |
Assunto: | Cultura organizacional Motivação no trabalho Comprometimento organizacional Satisfação no trabalho |
Data de apresentação: | 2009 |
Data de publicação: | 17-Fev-2011 |
Referência: | COSTA, Gilberto Ferreira. Traços da cultura organizacional em um órgão público federal. 2009. 52 f. Monografia (Especialização em Gestão Judiciária)-Universidade de Brasília, Brasília, 2009. |
Resumo: | Este estudo tem como objetivo identificar traços culturais em uma organização pública federal pertencente ao Poder Judiciário. A cultura de uma organização tem influência marcante nos processos de mudança e de modernização, na gestão de pessoas e no seu desempenho. Na luta pela consolidação da Democracia e na a busca do Estado eficaz, com atendimento pleno ao cidadão, torna-se útil e necessário o diagnóstico dos traços culturais que permeiam as organizações brasileiras. Alguns aspectos culturais do País podem influenciar e caracterizar a cultura das organizações públicas nacionais. A produção acadêmica no que tange à gestão judiciária ainda é tímida, sendo fundamental uma maior dedicação às pesquisas na área para a formação de um arcabouço teórico profundo e consistente. Foi utilizado o método qualitativo para a coleta e análise dos dados. Participaram da pesquisa dezesseis servidores, divididos em três grupos focais, tendo como instrumento de coleta um roteiro semi-estruturado contendo inicialmente dezesseis questões. As verbalizações transcritas foram discutidas com base em técnicas de análise de conteúdo, em um exercício interpretativo, culminando com a construção de categorias temáticas. Verificou-se que os aspectos culturais da relação com o poder revelam forte hierarquia, baixa participação do servidor nos processos decisórios, resistência moderada às mudanças, sentido no trabalho realizado na área-fim e distância entre os gabinetes e os demais setores da organização. A cultura da qualidade é percebida pelos servidores, porém é afetada por uma forte pressão pela quantidade. A descontinuidade administrativa gera desconfiança quanto à real efetividade dos projetos apresentados em cada gestão. Os sistemas de punição e recompensa são basicamente informais, sendo rotineiramente utilizados na escolha dos ocupantes de funções comissionadas, utilizando-se os critérios de mérito e relacionais, em maior ou menor proporção, conforme cada situação exige. No posicionamento frente às normas o “jeitinho” é praticamente inexistente, inclusive com valorização de normas não escritas, revelando alto grau de formalismo. A motivação é vista como alta quando o servidor ingressa; com o tempo, ela decai e o comprometimento é visto como característica pessoal, com pouca influência do ambiente. Quanto ao prazer e ao sofrimento no trabalho, existem inúmeras situações descritas como geradoras de insatisfação, porém, paradoxalmente, há um alto grau de vaidade e orgulho institucionais. Sugerese a realização de estudos mais aprofundados sobre esses aspectos culturais que influenciam positiva ou negativamente os processos de mudança, bem como a realização de estudo a respeito da existência de sub-culturas na organização. |
Informações adicionais: | Monografia (especialização)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação, 2009. |
DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2009.TCC.1526 |
Aparece na Coleção: | Gestão Judiciária |
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