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Título: Dinâmica do componente arbóreo em um trecho de mata de galeria inundável na Fazenda Sucupira, Brasília – DF, no período de 15 anos
Autor(es): Martins, Matheus Santos
Orientador(es): Walter, Bruno Machado Teles
Coorientador(es): Pinto, José Roberto Rodrigues
Assunto: Cerrado
Mata de galeria
Vegetação
Data de apresentação: Dez-2015
Data de publicação: 6-Out-2016
Referência: MARTINS, Matheus Santos. Dinâmica do componente arbóreo em um trecho de mata de galeria inundável na Fazenda Sucupira, Brasília – DF, no período de 15 anos. 2015. viii, 63 f., il. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: Mata de Galeria inundável é um dos subtipos fitofisionômicos menos estudados do bioma Cerrado. Este trabalho objetivou avaliar a dinâmica do componente arbóreo de um trecho de Mata de Galeria inundável localizado na Fazenda Sucupira (15°54’25”S; 48°00’35”W), em Brasília, Distrito Federal. A avaliação consistiu na terceira medição de um bloco de 40 parcelas permanentes de 20x10m, amostrado inicialmente em 2000 e remedido em 2008 e 2015. Nesses 15 anos, para todos os indivíduos arbóreos com diâmetro a altura do peito (DAP) ≥ 3cm, foram mensurados o DAP e a altura total. Com estes dados foram calculados os parâmetros fitossociológicos e procederam-se as análises de dinâmica da vegetação. Foram calculadas taxas de mortalidade, recrutamento, perda e ganho em área basal e incremento diamétrico das duas remedições, além das taxas de mortalidade e recrutamento por classes diamétricas. Em 2015 foram amostrados 2.833 indivíduos, distribuídos em 57 espécies e 37 famílias. Constatou-se perda de riqueza, pela diminuição de três espécies. Porém, entre 2008 e 2015 aumentaram a equitabilidade (0,78) e a diversidade (3,16 nats.ind-1). As dez espécies mais importantes representaram 62,7% do IVI total, verificando-se alterações no posicionamento de importância das espécies. Para os 15 anos foi registrada perda líquida de indivíduos de 0,16%.ano-1. Entre 2000 e 2008 foram registradas taxas de mortalidade e recrutamento de 4,18 e 3,83%.ano-1, respectivamente, e para 2008-2015 de 3,77 e 3,83%.ano-1, respectivamente. Nos 15 anos (2000-2015) essas taxas foram de 3,80 e 3,64%.ano-1. Quanto à área basal, no período 2000-2008 registrou-se taxas de perdas e ganhos, respectivamente, de 3,86%.ano-1 e 4,28%.ano-1; para 2008-2015 de 2,58 e 3,10%.ano-1; e para 2000-2015 de 2,98 e 3,45%.ano-1. Os incrementos calculados foram de 0,23 (período 2000-2008); 0,17 (2008-2015) e 0,19 cm.ano-1 (2000-2015). Para os três momentos avaliados a distribuição de frequências em classes diamétricas teve comportamento “J-reverso”, sem diferenças significativas entre os anos. O período 2008-2015 teve maior número de sobreviventes e menor número de mortos que 2000-2008. Os dados revelam que o trecho de floresta apresentou dois ciclos distintos, sendo um com maior mortalidade (2000-2008) e outro com maior recrutamento (2008-2015). O trecho estudado manteve sua dinâmica acelerada, embora a comunidade possua claro equilíbrio dinâmico, com balanço ainda favorável a mortalidade em relação ao que foi registrado em 2000.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2015.
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